Governo Federal

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05 de outubro de 2011

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Solenidade abre VII Conferência Estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul

Embalados pela música regional sul mato-grossense, delegados, autoridades, conselheiros estaduais e convidados participaram na noite desta terça-feira (04) da solenidade de abertura da VII Conferência Estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul. Após a realização de 78 conferências municipais, 490 delegados eleitos se reúnem na capital Campo Grande para discutir melhorias para o Sistema Único de Saúde (SUS) em âmbito estadual e nacional

A mesa de abertura contou com a participação do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), ministro Alexandre Padilha, do governador do estado, André Puccinelli, da secretaria de saúde do Mato Grosso Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Beatriz Dobashi, do prefeito de Campo Grande, Nelson Trade Filho, do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Mato Grosso do Sul (COSEMS/MS), Frederico Marcondes, do presidente do Conselho Estadual, Florêncio Garcia Escobar, além de representantes do Ministério da Saúde, do Ministério Público Estadual, da Assembleia Legislativa do estado, de usuários, trabalhadores e gestores.

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Para o presidente do CNS, Alexandre Padilha, as conferências de saúde devem trazer para o centro do debate toda a população. Segundo ele, os eventos só tem sentido se também dialogam com quem está na ponta do atendimento, os usuários do SUS. Padilha afirmou ainda que a discussão da 14ª Conferência Nacional de Saúde deve ter como mote a melhoria da atenção básica. “O nosso principal desafio é garantir atendimento rápido com acesso de qualidade ou o Sistema não se sustenta por si só. Toda conferência estadual tem que de uma vez por todas estabelecer que a atenção básica é a grande prioridade do SUS”, ressaltou.

Em sua fala, o governador do estado, André Puccinelli, chamou a atenção para a necessidade de financiamento para a saúde. Puccinelli criticou o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) e reafirmou a necessidade da regulamentação da Emenda Constitucional 29 no Senado Federal. “A saúde só se faz com investimento e com recursos das três instâncias. Não há município no país que não cumpra com os investimentos estabelecidos na EC 29. O SUS precisa ser mantido e cabe a todos lutarmos para mantê-lo”, afirmou.

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Beatriz Dobashi, secretária de saúde de Mato Grosso Sul e presidente do CONASS, parabenizou o estado por ter realizado 100% das conferências municipais. Afirmou ainda que a conferência sul mato-grossense vai refletir os anseios do estado para a consolidação do SUS. “Temos aqui o maior espaço democrático da saúde, vamos dizer o que pensamos, o que desejamos e o que estamos dispostos a fazer para que o SUS seja realmente o patrimônio de todos nós”, destacou.

Garantir o que está na Constituição Federal - Saúde direito de todos e dever do Estado – foi apontado pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trade, como o maior desafio para todos que lidam com o Sistema Único. “A saúde envolve a vida de gente, do ser humano. Ela precisa do engajamento de todos, de qualquer partido político, de qualquer governo. Vamos dar as mãos na busca por novos investimentos para que possamos atender à população”, disse.

Finalizando a solenidade de abertura o presidente do Conselho Estadual de Mato Grosso do Sul, Florêncio Garcia Escobar, chamou a atenção para a importância do Controle Social na efetivação do SUS. Apontou também quatro pontos necessários à concretização do Sistema: “financiamento, gestão competente, trabalhadores com salários decentes, qualificados e plano de carreira e usuários precisam ser bem informados”, assinalou.


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