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Conferência de Minas debate gerência no SUS

A gestão no Sistema Único de Saúde (SUS) foi o tema da segunda mesa da VII Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais. Participaram do debate, Mauro Guimarães, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG), Paulo Roberto Venâncio de Carvalho, Diretor de Comunicação e Informação em Saúde no SUS (CESMG) e representante da CUT, Francisco Batista Júnior, Conselheiro Nacional de Saúde (CNS) e Luís Márcio de Araújo Ramos, Diretor Executivo da Fundação São Francisco Xavier.

Mauro Guimarães enumerou em sua fala os principais desafios para a gestão. Entre eles estão, diminuir as desigualdades regionais, inovar em processos de instrumento de gestão, incorporar e reter profissionais de saúde e superar a fragmentação das políticas de saúde. Afirmou ainda, que o espaço das Conferências são importantes para a busca de soluções das dificuldades enfrentadas. “A partir da Conferência podemos trazer novos avanços para o Sistema Único de Saúde deste país”, disse.

O representante do CESMG, Paulo Roberto Venâncio, lembrou a necessidade de se valorizar o profissional de saúde. De acordo com ele, somente com o reconhecimento e com a qualificação desses profissionais será possível garantir uma saúde com qualidade. “Não dá pra discutir a gestão do trabalho se não discutir um piso salarial para isso. O SUS não pode ser uma proposta de governo, mas uma política de Estado”, afirmou.

Para o Conselheiro Nacional de Saúde, Francisco Júnior o grande problema do SUS é o aprofundamento da privatização do sistema via contratação de serviços privados nos estados e municípios e a terceirização da força de trabalho e de gestão. Com o objetivo de solucionar esse quadro, para o conselheiro seria adequado garantir uma autonomia administrativa e orçamentária dos serviços.

“Precisamos de fiscalização permanente, profissionalização da gestão com os próprios quadros da instituição, gestão transparente e participativa, criação da carreira única do SUS e o fortalecimento dos Conselhos de Saúde com independência”, ressaltou.


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