Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Atas > Notícias > CNS recomenda diretrizes para redução das taxas de cesáreas nos planos de saúde

4CNGTES ETAPAS Final novo

Início do conteúdo da página

CNS recomenda diretrizes para redução das taxas de cesáreas nos planos de saúde

 Foto: Talita Ciardi/Divulgação
Foto: Talita Ciardi/Divulgação

O colegiado enviou, na sexta-feira (07/05), uma série de orientações ao Ministério da Saúde e ANS para o programa Parto Adequado

O alto índice de cesáreas no Brasil é preocupante, especialmente nos serviços privados de saúde, quando os índices chegam a 85%, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal taxas entre 10 e 15%, realizadas apenas quando necessárias do ponto de vista médico. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) encaminhou, nesta sexta (07/05), uma recomendação ao MS e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com diretrizes para garantir que seja estimulado o parto vaginal na saúde suplementar, que trata dos planos de saúde.

O documento, elaborado pelas Comissões do CNS de Saúde da Mulher (Cismu) e de Saúde Suplementar (Ciss), elenca uma série de orientações no âmbito do Parto Adequado, da ANS. O programa envolve credenciamento e acreditação dos serviços de saúde que dão preferência para o parto humanizado.

A conselheira nacional de Saúde e integrante da Ciss, Ana Navarrete, explica que a saúde suplementar é a que tem as taxas mais altas, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) também seja aquém do esperado: 56%.

“Nós recomendamos políticas e diretrizes para organização dos serviços de saúde para que contenham enfermeiras obstétricas, equipamentos e pessoas suficientes para estimular o parto vaginal e humanizado”, destaca.

A conselheira explica ainda que, em 2010, o Ministério Público Federal ajuizou uma Ação Civil Pública, e ganhou, pedindo que a ANS definisse uma política para redução do parto cesáreas. A Agência  fez isso através do Parto Adequado.

“Embora ele seja um avanço, ainda precisa ser aprimorado, com a adoção de medidas mais estruturais que possibilitem o parto vaginal e humanizado acontecer”, ressalta Navarrete.

Ao MS, o documento recomenda providências cabíveis para solucionar a falta de oferta qualificada e segura para a assistência obstétrica ao parto vaginal, às cesarianas de emergência e às cesarianas a pedido da mulher não agendadas previamente nos serviços privados de saúde.

Leia a Recomendação na íntegra.

Ascom CNS

registrado em:
Fim do conteúdo da página