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Conselheiros de saúde repudiam ação do exército que fuzilou músico com 80 tiros “por engano”

  • Publicado: Sexta, 12 de Abril de 2019, 12h53

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) repudiou a ação do Exército Brasileiro responsável pelo assassinato por fuzilamento do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos. A ação aconteceu no domingo (07/04), em Guadalupe (RJ), quando os militares dispararam mais de 80 tiros no carro onde estava Evaldo com a família.

Nesta sexta-feira (12/04), o plenário do CNS aprovou, por unanimidade, uma moção de repúdio ao crime. O colegiado entende que este acontecimento não é uma exceção e “faz parte de uma política de extermínio da população negra por um poder jurídico político midiático hegemônico em nosso país”.

Leia a moção de repúdio 

A entidade internacional de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) divulgou, na terça-feira (09/04), uma declaração condenando a ação do Exército no Rio de Janeiro e cobrando investigação “imparcial e rigorosa”. A entidade também criticou o fato de os militares ficarem sujeitos à uma investigação feita por outros militares, o que contraria normas internacionais, que apontam que “execuções extrajudiciais e outras graves violações de direitos humanos cometidas por militares das Forças Armadas devem ser investigadas por autoridades civis e julgadas em tribunais civis”.

Foto de capa: #PraCegoVer: Na imagem, o carro do músico que foi fuzilado ao lado de militares com um filtro preto e branco.

Ascom CNS

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