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Papo CNS: Deputada Lídice da Mata, que ajudou a escrever a Constituição de 1988, será a entrevistada dia 27/09

  • Publicado: Terça, 21 de Setembro de 2021, 18h23
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Papo CNS será transmitido ao vivo, a partir das 14h, pelos canais do Conselho Nacional de Saúde (CNS) no
Youtube,  Facebook e pelo Twitter

A edição de setembro do Papo CNS será realizada no dia 27, última segunda-feira do mês. A entrevistada será o deputada federal Lídice da Mata, que é uma das 25 mulheres que compuseram a Assembleia Nacional Constituinte. O grupo foi responsável pela elaboração da Carta Magna, em 1988, que instituiu no país o Sistema Único de Saúde (SUS). A Constituição de 1988 completa 33 anos no dia 5 de outubro.

O Papo CNS será transmitido ao vivo, a partir das 14h, pelos canais do Conselho Nacional de Saúde (CNS) pelo Youtube,  Facebook e pelo Twitter.  O programa é comandado pela jornalista Iara Lemos, terá a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Lídice da Mata se consolida, atualmente, como uma das principais defensoras do SUS no Congresso Nacional. É relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a proliferação de fake news no Brasil e seus impactos na sociedade e nos processos democráticos.

A deputada foi eleita para a Câmara dos Deputados, pela primeira vez, em 1986, como Deputada Federal Constituinte. Integrou a chamada “Bancada do Baton”, que atuou na promulgação da Constituição. Seus  mandatos têm como foco a defesa dos direitos sociais e humanos de diversos segmentos como, mulheres, crianças e adolescentes, negros e comunidades LGBTQIA+, quilombolas e indígenas.

Na análise de Lídice, é preciso que a população possa unir forças para além das manifestações de “Viva SUS”, frase amplamente difundida por aqueles que tomaram a vacina contra a Covid-19, distribuída pelo SUS. Em seu site, ela afirma.

“Aplaudo o gesto, pois é para defender mesmo. No entanto, isso não pode se aplicar apenas na hora em que o SUS se converte, literalmente, na salvação das nossas vidas. Muito mais do que imaginamos e muito mais do que na crise sanitária do novo coronavírus, esse Sistema é responsável pelo atendimento de mais de 150 milhões de pessoas ou o equivalente a 70% da população brasileira”.

Embora tenha recebido um capítulo inteiro na Constituição, que determina que a Saúde deve ser universal, gratuita e de acesso igualitário a todos, o SUS teve sua lei de criação regulamentada, a de nº 8080, apenas dois anos mais tarde, no dia 19 de setembro de 1990. Antes de 1988, o sistema de saúde pública do país atendia apenas a quem contribuía para a Previdência Social. A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários.

Antes da criação do SUS, a população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Na época, cerca de 30 milhões de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham carteira assinada, nem contribuíam  com a previdência, dependiam da caridade e da filantropia.

Hoje, aos 31 anos de idade, o SUS se apresenta como o maior sistema público de saúde do mundo, além de ser o maior patrimônio da população brasileira e o principal aliado da sociedade no enfrentamento à Covid-19 e outras emergências em saúde pública. Sofre, contudo, com o sucateamento que reflete diretamente na sociedade brasileira.

Mais informações

  • O quê: Papo CNS com a deputada Lídice da Mata
  • Quando: Dia 27 de setembro às 14h
  • Onde: Youtube,  Facebook e pelo Twitter do CNS

Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

Ascom CNS

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