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CNS apresenta propostas da 16ª Conferência no 7º Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos

Nesta edição do Congresso, houve a inclusão de práticas integrativas oferecidas aos presentes durante todos os dias do evento

  • Publicado: Terça, 17 de Dezembro de 2019, 14h42
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A conselheira nacional de saúde Conceição Silva, da União de Negros pela Igualdade (Unegro), representou o Conselho Nacional de Saúde (CNS) na cerimônia de abertura do 7º Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, realizada na última terça (10/12).  Com o tema “Desafios e Perspectivas para o Uso Racional de Medicamentos na Prática Interprofissional”, o congresso foi realizado para subsidiar a elaboração de diretrizes e estratégias para a promoção do uso racional de medicamentos.

O evento reuniu representantes de diversas profissões que trabalham com prescrição, uso continuado e acompanhamento de medicamentos, como enfermagem, farmácia, medicina, odontologia e psiciologia, entre outros. Para a conselheira Conceição Silva, as respostas aos desafios para o enfrentamento dessa pauta devem ser construídas a partir da análise da realidade política e social em que o Brasil vive hoje.

“Voltamos ao Mapa da Fome, o que preocupa muito o Estado nação e os serviços públicos de Saúde para que não seja mais uma situação tratada a partir da medicalização. E que isso não se some às violências, mulheres, crianças, idosos, populações privadas de liberdade, entre outras que são focos de contenção e uso perigoso da medicalização das suas vidas”, afirma.

“Hoje, a venda, o acesso e a utilização de medicamentos de forma exacerbada sem uma retaguarda terapêutica e clínica nos levam à necessidade de discussões em torno do cuidado em saúde atrelado ao uso de medicamentos, e esse tema dá um caráter especial para este congresso”, completa o representante do Conasems Elton Chaves.

Abertura plateia

Durante a cerimônia de abertura, a conselheira nacional de saúde apresentou ao público as propostas aprovadas na 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8), que teve sua etapa final realizada entre os dias 4 e 7 de agosto, em Brasília. Entre as propostas sobre ciência, tecnologia e assistência farmacêutica, estavam: garantir o direito da população à assistência farmacêutica gratuita, com fornecimento e distribuição de medicamentos e garantir o financiamento e a ampliação dos Laboratórios Oficiais e dos Centros de Pesquisa Nacionais, destinando recursos federais para o desenvolvimento científico e tecnológico.

Nesta edição do Congresso, houve a inclusão de práticas integrativas, relatoria gráfica e mostra de saúde, cultura e arte, formando o “bloco de inovações” construído para o evento. O congresso foi organizado pelo Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM) e contou com a presença do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Organização Panamericana de Saúde (Opas), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF).

O que é uso racional de medicamentos?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entende-se que há uso racional de medicamento quando pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

O uso irracional ou inadequado de medicamentos é um dos maiores problemas em nível mundial. A OMS estima que mais da metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ​​ou vendidos de forma inadequada, e que metade de todos os pacientes não os utiliza corretamente.

Exemplos de uso irracional de medicamentos incluem: uso de muitos medicamentos por paciente (“polifarmacia”); uso inadequado de antimicrobianos, muitas vezes em dosagem inadequada, para infecções não bacterianas; excesso de uso de injeções quando formulações orais seria mais apropriado; falta de prescrição de acordo com as diretrizes clínicas; automedicação inapropriada, muitas vezes medicamentos prescritos; não aderência aos regimes de dosagem.

Ascom CNS, com informações do Ministério da Saúde

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