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Saúde para os idosos do Brasil

A aposentada Maria de Lourdes de Sousa Lima, de 86 anos, mora em Sobradinho, cidade satélite do Distrito Federal que fica a 20 quilômetros de Brasília. Uma vez por mês, Maria de Lourdes enfrenta uma rotina desgastante. Chega a passar quatro horas na fila do posto de saúde para ser atendida pelo mesmo médico. "É uma dificuldade muito grande, sempre tenho que recorrer ao mesmo médico porque os outros não sabem do meu problema", conta a aposentada.


Com a noticia do lançamento da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa - uma das ações da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa - Maria de Lourdes está mais tranqüila quanto ao atendimento que vai receber, a partir de agora. "Com certeza se os médicos e as pessoas se esforçarem para que a Caderneta seja colocada em prática ela será muito importante para nós idosos do Brasil", explica.


A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa foi lançada no dia 18 de outubro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Ministro da Saúde, José Agenor Álvares. O evento também contou com a participação dos Conselheiros Nacionais de Saúde. A política é um retrato do Pacto pela Saúde, assinado este ano pelo Ministério da Saúde, pelos Conselhos de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems) e aprovado pelo Pleno do Conselho Nacional de Saúde.


Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o lançamento da política é um passo importante para saúde dos cerca de 17,7 milhões de idosos do país (dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). "Aos poucos o Brasil vai garantindo que as pessoas idosas conquistem a sua cidadania plena", comentou o presidente.


O presidente ainda lembrou que o Conselho Nacional de Saúde tem um papel essencial para garantir o cumprimento da Lei. "Para que tudo funcione corretamente é importante atentar para o papel do CNS. Os governantes trabalham com muito mais força quando a sociedade cobra", finalizou.

 

Contribuições do CNS

 

Em julho de 2005, foi criado um Grupo de Trabalho (GT), com representantes do Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, para dar apoio técnico à elaboração da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. O Conselheiro Geraldo Adão Santos, integrante do GT, explica que o debate foi muito gratificante sob todos os aspectos. "Os debates no GT e no Conselho Nacional contribuíram para a elaboração de uma política abrangente e atual, que respeita os direitos da pessoa idosa e oferece serviços capazes de atender às diferentes demandas dessa população", explica.


Santos lembra que agora se inicia a segunda etapa do trabalho que é a de fiscalizar a execução das ações. "O Conselho Nacional quer acompanhar de perto a evolução da Política de Saúde do Idoso e com esse objetivo aprovou, por meio da Resolução nº 358 de 03/04/06, a criação da Comissão Permanente Intersetorial de Saúde da Pessoa Idosa", finalizou o conselheiro representante da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (COBAP).

 

Diretrizes e Ações

 

A) Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa está estruturada nas seguintes diretrizes:

a) Promoção do envelhecimento ativo e saudável;
b) Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
c) Estímulos a ações intersetoriais, visando a integralidade da atenção à saúde da pessoa idosa;
d) Provimento de recursos capazes de assegurar a qualidade da atenção à á saúde da pessoa idosa;
e) Estimulo à participação e fortalecimento do Controle Social;
f) Formação e educação permanente dos profissionais de saúde;
g) Divulgação e informação sobre a Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa para profissionais da saúde, gestores e usuários do SUS;
h) Promoção e cooperação nacional e internacional das experiências atenção à saúde da pessoa idosa;
i) Apoio do desenvolvimento e pesquisa.


Um dos principais objetivos da política é a orientação dos serviços públicos de saúde para identificar o nível de dependência do idoso e atribuir um acompanhamento diferenciado para cada situação. Entre as ações, destacam-se:

 

Internação domiciliar - O objetivo é atender, no próprio lar, pacientes que precisam de cuidados especializados, mas que não necessitam da internação hospitalar. A idéia é proporcionar aos idosos um atendimento humanizado que melhore a recuperação, permitindo maior autonomia aos pacientes e às famílias durante o tratamento. Com isso, a expectativa melhorar a utilização dos leitos hospitalares e reduzir o risco de infecções de pacientes em longas internações com cuidados de média complexidade (consultas, exames e alguns procedimentos cirúrgicos).

Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa - A meta é que todos os brasileiros com mais de 60 anos tenham a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. Trata-se de um livreto onde os profissionais do setor, ao atenderem um idoso, poderão anotar todas as informações relativas à sua saúde. A idéia da caderneta é facilitar o constante acompanhamento de cada indivíduo atendido no sistema de saúde publico ou privado. Na primeira fase, serão investidos R$ 2,4 milhões para distribuir 5 milhões de cadernetas para atender a 73% da população idosa cadastrada na estratégia do Programa Saúde da Família. As cadernetas vão ser distribuídas pelo Ministério da Saúde às secretarias do Distrito Federal, das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes. As secretarias estaduais vão ficar responsáveis pelo envio aos pequenos municípios.

Saiba Mais: Clique aqui para ler a íntegra da Portaria do Ministério da Saúde que instituiu a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria nº 2.528, de 19/10/2006).

 

Assessoria de Comunicação do CNS
Fone: (61) 3315-2150/2151

Fax: (61) 3315-2414/2472
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Site: conselho.saude.gov.br

 

Conselho Nacional de Saúde - "Efetivando o Controle Social".
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