O Ministério da Saúde
distribui esta semana cerca de
40 mil exemplares da cartilha
Alimentação e nutrição
para pessoas que vivem com HIV
e aids e de 70 mil do folheto
10 passos para melhorar a qualidade
de vida, direcionados para pessoas
que vivem com HIV e aids.
O material faz parte das ações
da Campanha de Prevenção
Posithiva e foi encaminhado aos
serviços de saúde
que atendem pessoas vivendo com
HIV e aids e organizações
da sociedade civil. O conceito
de Prevenção Posithiva
faz parte de uma estratégia
ampla, que envolve a prevenção,
a adesão ao tratamento
e a redução do estigma
e do preconceito em relação
às pessoas que vivem com
HIV e aids, entre outros itens.
A publicação traz
questões de nutrição
para uso do dia-a-dia. Assuntos
como segurança alimentar,
o que comprar e como armazenar,
cuidados com a contaminação
e como utilizar alimentos como
suporte alimentar para os efeitos
colaterais dos medicamentos são
explicados de forma prática
e fácil.
Para dar mais subsídios
aos profissionais de nutrição
e aos demais profissionais de
saúde que fazem aconselhamento
nutricional para pessoas vivendo
com HIV e aids, em setembro de
2006, foi enviado às Coordenações
Estaduais de DST e aids, 15 mil
exemplares do Manual Clínico
de Alimentação e
Nutrição na Assistência
a Adultos infectados pelo HIV.
O manual foi distribuído
aos profissionais de saúde
que atuam nos serviços
de assistência especializada.
Para Kátia Abreu, da Unidade
de Prevenção do
Programa Nacional de DST e Aids,
a publicação servirá
para informar às pessoas
que vivem com HIV e aids sobre
a importância de uma alimentação
saudável para manter a
saúde e prevenir doenças.
Segundo ela, "a pessoa precisa
ter uma atenção
especial com sua alimentação
desde o diagnóstico, inclusive
antes de iniciar o tratamento
com os anti-retrovirais, porque
a infecção pelo
HIV é hipermetabólica,
ou seja, faz o corpo gastar mais
energia, exigindo uma alimentação
mais balanceada".
Essa alimentação
adequada, acrescenta Kátia,
pode melhorar a absorção
intestinal, diminuir os problemas
provocados pela diarréia,
perda de massa muscular, Síndrome
da Lipodistrofia, doenças
do coração, controle
do diabetes e outros sintomas
associados ao tratamento da aids.
Mais informações
Programa Nacional de DST e Aids
Assessoria de Imprensa
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