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Operação Fura-fila

Brasília, 6 de agosto de 2008

 

Fraude em fila de transplantes no RJ

 

Operação Fura-fila, da PF, prendeu um médico no Rio de Janeiro


..... O médico Joaquim Ribeiro Filho, suspeito de chefiar um grupo que vendia lugares na fila de transplantes de fígado no Rio, foi preso em 30 de julho na operação Fura-Fila, da Polícia Federal. Ele é ex-chefe da equipe de transplantes hepáticos do hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-coordenador do Rio Transplantes, do governo estadual.


Além da prisão do médico, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Outros cinco médicos foram denunciados pelo Ministério Público Federal por suposta participação no esquema, que permitia que pacientes furassem a fila do sistema nacional de transplantes mediante pagamento de até R$ 250 mil.


Para os conselheiros nacionais, no entanto, o caso não representa a totalidade do que é o SUS, nem daquilo que são os trabalhadores que se dedicam a saúde pública brasileira. “O sistema de transplante de órgãos do País é extremante sério e desenvolvido por profissionais responsáveis, das várias categorias. A investigação deve ser realizada com o maior rigor inclusive para garantir a qualidade do trabalho realizado, até porque a quase totalidade dos transplantes são realizados na rede pública”, completa.


Luiz Carlos Bolzan, representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) no CNS, diz que o fato, se confirmado, é lamentável e prejudica bastante a população de usuários do Sistema Único de Saúde. “Até porque se trata de uma população que aguarda ansiosamente e necessita demais desse tipo de procedimento que tem sido negado sabe-se lá há quanto tempo”, declara.


Luiz Carlos Bolzan diz também que é necessário realizar uma apuração rigorosa. “Caso estas instituições entendam que as pessoas presas ou procuradas sejam culpadas, que elas sejam também punidas”, declara.


Para o representante do Conasems, é fundamental que a população tenha novamente acesso aos serviços de que tanto precisa – a oferta de órgãos e outros procedimentos afins – e destaca que o CNS está à disposição das instâncias responsáveis para combater casos como este.
O conselheiro nacional Alceu Pimentel, do Conselho Federal de Medicina, afirma que a situação é extremamente lesiva para a população carioca, mas também para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o representante das entidades médicas, o crime poderia ser classificado como hediondo.


“Outra questão que deve ser considerada, é que a denúncia deve ser levada aos conselhos de classe para que os profissionais de saúde envolvidos se submetam a um processo investigativo-administrativo para apurar responsabilidades. Se for verdade, o fato configura um crime ético gravíssimo.


Justiça concede liberdade a médico


A Justiça Federal concedeu habeas corpus ao médico Joaquim Ribeiro Filho, suspeito de comandar um esquema de venda de lugares na fila de transplantes de fígado no Rio de Janeiro, no último dia 5 de agosto.


Na decisão, a juíza Andréa Cunha Esmeraldo deferiu o pedido de habeas corpus sob três condições – que o médico fique afastado do cargo de cirurgião do hospital da UFRJ e professor da universidade; que fique proibido de realizar transplantes de fígado; e que assine um termo se comprometendo a não manter qualquer tipo de comunicação com os réus, co-réus e testemunhas do processo que ele responde na Justiça.


O médico também terá de pedir autorização à Justiça quando quiser sair do Estado e avisar caso se mude.

 

 

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