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Brasília, 08 de julho de 2009

 

 

Chamada Nutricional na Região Norte aponta problemas na alimentação infantil

 

 

 

            Dados da Chamada Nutricional de Crianças Menores de Cinco Anos da Região Norte mostram que a desnutrição infantil afeta cerca de 23,1% da população infantil local. A pesquisa foi realizada em 2007 pela Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde/Programa Nacional de Imunizações; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. A amostra total contou com 14.418 crianças, de 105 municípios.

 

            O resultado confirmou o que a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) já apontava em 2006 – 14,8% das crianças do Norte do País possuem desnutrição crônica (déficit de altura para idade).

 

            Apesar de não ser um bom índice, comparado com a PNDS realizada 10 anos antes, a situação melhorou. A desnutrição infantil no Brasil passou de 13,5% em 1996 para 6,8% em 2006, graças a fatores como a melhoria no nível educacional e no poder aquisitivo das famílias, além de expansão da assistência à saúde e na rede de saneamento.

 

            A Chamada Nutricional da Região Norte foi realizada com crianças até cinco anos que compareceram aos postos de vacinação durante a 1ª e 2ª etapas da Campanha Nacional de Imunizações, ocorridas em julho e agosto de 2007. Do nascimento até os cinco anos é a fase com maior índice de mortalidade por desnutrição. Por isso, é importante saber como está o nível nutricional deste público. Crianças bem alimentadas e saudáveis têm melhor rendimento escolar e bom desenvolvimento psicomotor.

 

            O nível nutricional das crianças foi definido segundo parâmetros determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa mostrou que o déficit de peso para altura está em 3,4% e o déficit de peso para idade em 5,2%. O excesso de peso para altura está mais elevado (12,8%), assim como o déficit de altura para idade (23,1%).

 

            Este último índice, que define a desnutrição infantil, chega a 30% em alguns Estados (Acre e Amapá).  E ocorre principalmente entre crianças de 12 a 23 meses. Os demais indicadores têm freqüências mais altas entre crianças com menos de um ano.

 

            A pesquisa obteve também informações gerais sobre as práticas alimentares das crianças, por meio de entrevistas com as mães ou responsáveis. Cerca de 37,1% delas comem na frente da televisão, e 40% das crianças até 24 meses já consomem açúcar, mel e rapadura, quando deveriam estar em aleitamento materno exclusivo.

 

            A região Norte é composta por sete Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins). De acordo com o Censo Demográfico de 2000 (IBGE), possui 45% da extensão territorial do País, mas é uma das menos populosas, com 12,9 milhões de habitantes, o que representa 7,6% da população nacional.

 

            Após a divulgação dos resultados, o Ministério da Saúde, as Coordenações Estaduais de Alimentação e Nutrição da Região Norte, e a Unicef, definiram estratégias e firmaram parcerias setoriais e intersetoriais para combater os desníveis nutricionais apresentados.

 

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