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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 09 de julho de 2009

 

 

Comissão que estuda Hanseníase apresenta dados da doença no Brasil

 

 

 

           Durante a 199ª Reunião, a Comissão Intersetorial de Eliminação da Hanseníase (CIEH) apresentou duas resoluções, que devem ser homologadas pelo Ministro da Saúde: um estudo emergencial do Sistema de Informação Hospitalar e Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SAS/SUS) sobre as unidades hospitais-colônia remanescentes, que apresentam novos casos de hanseníase; e um questionamento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a demora na liberação dos medicamentos doados, que possuem licença de importação, mas estão sendo distribuídos após 30 dias.

 

           O médico sanitarista e hansenologista Clovis Lombardi foi o convidado da CIEH para apresentar dados recentes sobre a hanseníase no País no primeiro dia da 199ª Reunião Ordinária do CNS.

 

           Lombardi disse que o Brasil ainda está longe de atingir a meta definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS): baixar o número de novos casos para menos de 1 por 10 mil habitantes. Ano passado, a incidência foi de 2,3 em 10 mil habitantes, o que garante ao País o primeiro lugar nas Américas e o 2º em todo o mundo – atrás somente da Índia.

 

           Segundo ele, há diversos fatores que contribuem para o problema: a grande população; a heterogeneidade na formação do povo brasileiro; a forma de povoamento; a pobreza, e, principalmente, o atraso na implementação do tratamento de poliquimioterâpicos (PQT) - associação de drogas que combatem com rapidez a doença.

 

           Lombardi também ressaltou os pontos positivos. Nos últimos dez anos, foram curados mais de 12 milhões de pacientes em todo o mundo, e mais de 300 mil brasileiros. Houve padronização no tratamento PQT e a municipalização das ações ajudou na prevenção e no controle da doença. As ações do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) também estão ajudando na divulgação das formas de contágio da hanseníase.

 

           A Comissão fez, ainda, uma recomendação: para que os Conselhos Estaduais de Saúde incluam a hanseníase nos cursos de capacitação das equipes da estratégia Saúde em Família e também que o Departamento de Gestão da Educação e Saúde (Deges/MS) inclua o tema em suas capacitações.

 

           No dia 22 de julho a CIEH discutirá o tema no Maranhão, um dos Estados mais  endêmicos no País – junto com Mato Grosso, Roraima, Pará e Rondônia, segundo estudo feito pelo Programa Nacional de Controle da Hanseníase. Em seguida, a comissão visitará os Estados do Piauí e Tocantins, que possuem alto registro de novos casos.

 

 

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