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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 23 de março de 2009

 

 

 

Financiamento e recursos humanos na pauta do Maranhão

 

 

 

         Sob a coordenação do conselheiro José Marcos de Oliveira, o painel Avanços e Desafios do SUS no Maranhão, apresentado no período da tarde da Caravana em Defesa do SUS, contou com uma avaliação minuciosa no que se refere ao Controle Social e ao atendimento à população.

 

         O Vice-Presidente do Conselho Estadual de Saúde, Américo de Jesus Soares Araújo, lembrou que a realização da Caravana em Defesa do SUS no Estado é apenas o primeiro passo, “e pela representação que estamos vendo nesse evento, acreditamos que será possível levar a Caravana aos 217 municípios”. Segundo ele, o CES mobilizará os Conselhos Municipais nesse sentido, “queremos convocar cada município aqui presente para que se mobilize e comece a conquistar parceiros e a se preparar para a sua Caravana”.

 

         O Secretário de Saúde do Estado, Edmundo Costa Gomes, procurou traçar um paralelo entre os dados apresentados em âmbito nacional, no período da manhã, com as estatísticas do Maranhão. “Podemos falar que a descentralização de fato, no Estado, só se deu a partir de 1995, quando começamos a falar a mesma língua, mas aqui, como em todo o Nordeste, os municípios dependem muito do apoio do Estado”. Para ele, o grande desafio é o acesso a um sistema de saúde digno e de qualidade, “e muita coisa não depende só do gestor, mas da conjuntura”. O Secretário apontou como alguns problemas na execução, a falta de profissionais médicos e de recursos, por exemplo.

 

         Marcos Antônio Barbosa Pacheco, Assessor da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís e um dos convidados para estimular o debate, questionou o motivo pelo qual todos querem o sucesso do SUS, mas não há avanços, “gestão não é só vontade do gestor, é uma estrutura gerencial e os profissionais não estão preparados para isso”. Para ele, o SUS tem de ser construído cotidianamente “e independente dos técnicos”. Pacheco avalia, também, a atuação dos profissionais da ponta, “a Saúde precisa pressionar o MEC e dizer que tipo de profissional quer. Mas esses profissionais necessitam, também, de bons salários, de planos de carreira e de capacitação”. Para o assessor, humanização não é caridade, “requer treinamento e capacitação”.

 

         O Professor-Adjunto do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão, José Márcio Soares Leite, contribuiu com o debate e destacou que a política de recursos humanos do SUS precisa ser revista, “após esses 20 anos do SUS, isso ainda não foi terminado. Como queremos fazer um SUS sem RH? Sem capacitação?”, questionou o professor.

 

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