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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 05 de março de 2010

 

 

Procuradoria Geral da República promoverá audiência pública sobre terceirizações na saúde

 

 

          Os Presidentes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Antônio Jordão, respectivamente, participaram na tarde dessa quinta-feira (04), em Brasília, de uma audiência na Procuradoria Geral da República com a Subprocuradora Gilda Carvalho, para tratar da Saúde Pública do Estado de Pernambuco.

 

          Na pauta, a situação da saúde de Pernambuco, a atuação das Organizações Sociais, a necessidade de autonomia financeira dos órgãos de saúde pública do Estado e, por fim a Resolução do CNS, aprovada em 9 de dezembro de 2009 e ainda não homologada. No documento, o Conselho determina que os recursos repassados mensalmente pelo Ministério da Saúde para a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Pernambuco passem a ser administrados pela União.

 

          Francisco Júnior relatou à Subprocuradora Gilda Carvalho todos os problemas com a saúde pública enfrentados pela população brasileira, em especial os de Pernambuco, hoje a segunda maior rede pública de saúde do Brasil, com 27 hospitais públicos em funcionamento, um em fase de finalização e dois novos em construção.

 

          Segundo Antônio Jordão, a cobertura das ações e dos serviços de saúde prestados pelas Organizações Sociais, ao contrário do que se diz, não são eficientes. O custo benefício dos serviços que elas prestam “trazem mais benefícios a elas próprias, que à sociedade”. Para Jordão, “há casos em que elas recebem mais recursos financeiros que os próprios hospitais públicos do Estado”. Também há relatos de que a administração de alguns hospitais públicos tem sido transferida para essas Organizações e, segundo o Presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, “esta é uma prática inaceitável”.

 

          O Presidente do CNS defende a ideia de que se os investimentos nas redes de serviços públicos fossem feitos na mesma proporção dos recursos destinados às Organizações Sociais, “a cobertura e a qualidade assistencial dos hospitais públicos brasileiros seriam melhores”. Para Francisco Júnior, “se os recursos repassados mensalmente pelo Ministério da Saúde (MS) passassem a ser geridos e administrados pela União, de acordo com o que prevê a Lei 8.142/90, esses investimentos serviriam para ampliar a rede de serviços públicos, melhorar a cobertura assistencial, ambulatorial e hospitalar e demais ações de saúde”, garante.

 

          A Subprocuradora Gilda Carvalho ouviu atentamente as ponderações e no fim do encontro propôs a Francisco Júnior e Antônio Jordão uma Audiência Pública. Para Gilda Carvalho está mais que configurada a necessidade de a PGR convocar uma Audiência Pública para ouvir a sociedade. Segundo a Subprocuradora, “essa é uma questão pública e ninguém melhor que a própria sociedade para opinar e nos mostrar o caminho a seguir”, conclui.

 

 

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