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Brasília, 26 de março de 2010

 

Parceira com sociedade civil contribui para melhoria da tuberculose no Brasil

 

 

 


        Nesta quarta-feira (24), foi comemorado o dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. Para marcar a data, o Ministério da Saúde divulgou dados positivos quando à situação da doença no Brasil.

 

        O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ressaltou a importância da parceria com a sociedade civil e o aumento de 14 vezes o financiamento para a área em comparação com 2002. Segundo Temporão, houve uma mudança de qualidade de vida para os pacientes muito perceptível e fazer chegar informações sobre a doença contribuiu para melhora dos dados e índices da tuberculose no país.

 

       Na apresentação dos avanços no controle da tuberculose no Brasil o Coordenador Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Draúrio Barreira, disse que, “em 2008, ocorreram 71 mil novos casos da doença, contra 72 mil em 2007.” De acordo com ele, a tuberculose afeta em sua maioria os homens – o dobro de incidências das mulheres, a faixa etária mais acometida é a que vai dos 20 aos 49 anos, e 73% dos pacientes no Brasil tem um período máximo de escolaridade de 8 anos. No ano de 2008 o Estado do Rio de Janeiro apresentou o maior índice de ocorrência da doença do país, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), apresentados hoje pelo Ministério da Saúde.
Draúrio Barreira também destacou a redução do número de óbitos em relação à doença e o aumento da oferta de testes em pacientes portadores do vírus HIV. “A tuberculose hoje é a principal causa da morte dos pacientes com HIV. Atualmente o percentual de co-infecção é de 8,8%”.

 

        De acordo com o Ministério, os brasileiros ocupam hoje a 19ª posição entre as 22 nações que concentram 80% dos casos da doença no mundo. Entre os fatores que contribuíram para os avanços no controle da tuberculose no país está a participação da sociedade civil. Além disso, o trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde e os governos estaduais e municipais no enfrentamento da doença, o fortalecimento da descentralização das ações de atenção ao paciente e a expansão da cobertura da estratégia do Tratamento Diretamente Observado – que consiste no acompanhamento do paciente durante seis meses de tratamento – foram outros fatores que colaboraram na redução dos casos de tuberculose.

 

        Para o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) no Brasil, Diego Victoria, é necessário o maior aporte de recursos para pesquisas e vacinas, além de tornar os serviços de saúde mais acessíveis.  “Hoje uma em cada três pessoas infectadas não tem acesso ao tratamento”, informou. Na ocasião, Diego Victoria ressaltou o patamar de reconhecimento nacional e internacional que o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) do Ministério da Saúde possui.

 

        O Deputado Federal Chico D’Ângelo, Presidente da Frente Parlamentar de Aids e Tuberculose, pontuou o PNCT como uma política concreta e bem-sucedida do Governo Lula. Para ele, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose é uma iniciativa que conseguiu avançar apesar do grave problema do financiamento da saúde.

 

        Tendência - Os dados de 2009 ainda estão sendo avaliados, porém segundo Barreiras, eles confirmam a tendência de queda apresentada. A expectativa do Ministério da Saúde é atingir a meta de 85% de cura da tuberculose, número recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

 

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