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Brasília, 02 de setembro de 2011

 

Relatoria e Gestão do SUS são temas de debates em mesa redonda da VI CES/RS

 

 

        O processo de relatoria, a gestão de pessoas e a educação em saúde no âmbito do SUS estiveram em debate na tarde desta sexta-feira (2) durante a VI Conferência Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, que acontece na cidade gaúcha de Tramandaí (RS) até o próximo dia 4 de setembro.

 

        O relator-geral da 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), Gastão Wagner, abriu a segunda mesa do dia e chamou a atenção dos delegados estaduais para a limitação estabelecida no regimento sobre o número de propostas e diretrizes* a serem enviadas para a etapa nacional da conferência. “Faço um apelo para que pensem no coletivo, no social e não só em cada setor e interesses específicos”, afirmou.

 

        Além disso, Wagner contou que a ideia da 14ª conferência é elaborar uma carta a ser levada para a população. Segundo ele, o documento contará com as principais propostas e diretrizes aprovadas no relatório final do evento em linguagem descomplicada para que a sociedade possa “refazer um pacto com a política de saúde brasileira”, disse.  Ao final de seu pronunciamento, o relator-geral da 14ª CNS ressaltou a necessidade de avanço no controle social e na gestão participativa frente ao SUS.

 

        Sara Granemann (UFRJ) e Claudio Augustin (Centra Única dos Trabalhadores/RS) destacaram a questão dos recursos, da relação público-privado na saúde e da imprecisão de aplicações do fundo público do país para atender prioridades de empresas de saúde, organizações sociais (OSs) e organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPS). “Queremos deliberar sobre o fundo público e não mais receber migalhas que chegam para a saúde e outras áreas”, enfatizou Granemann.

 

        A enfermeira e especialista em gestão de pessoas, Solange Belquior, destacou a educação em saúde como fundamental para o SUS, principalmente, do ponto de vista da qualificação dos trabalhadores do setor no atendimento aos usuários. “A diferença de um profissional dessa área é que ele precisa realmente se importar com o outro e precisa estar motivado. Não se trata apenas de um trabalho que envolve certa técnica, mas também exige um comportamento ético e moral”, avaliou.

 

        Belquior citou a dificuldade da implementação de um plano de cargos de carreira e salários devido a falta de planejamento e continuidade de ações por parte dos gestores. “Cada gestor que entra, lança uma política de gestão de pessoas. No caso do plano de carreira e salários, por exemplo, não é possível ser implementado dessa forma”. A especialista afirmou ao final que o debate sobre gestão de pessoas dentro do controle social precisa ser fortalecido.

 

        O pesquisador de Educação em Saúde, Ricardo Cecci (UFRGS), apresentou alguns problemas acumulados no campo da gestão de educação em saúde e apontou a atenção intersetorial e o trabalho em equipe multiprofissional como algumas tarefas a serem levadas em consideração para trazer mudanças para o setor.

 

*Saiba Mais

 

        Os municípios devem estabelecer 7 diretrizes e 10 propostas a serem enviadas para a etapa estadual. O documento com a experiência municipal será encaminhado aos estados e servirá de embasamento para as discussões. Cada estado deverá elaborar um relatório contendo 7 diretrizes e 5 propostas e enviar para a etapa nacional da 14ª Conferência Nacional.

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