Brasília, 06 de julho de 2011

Formação profissional é o tema abordado no balanço do mês na saúde desta 223ª RO

        A formação profissional foi o sétimo item da pauta, na 223ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, e trouxe à baila no balanço do mês a discussão sobre formação dos profissionais de saúde.

        Compuseram a mesa, Milton Arruda, da secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Sgtes), do Ministério da Saúde (MS) e as Conselheiras Nacionais, Ruth Ribeiro Bittencourt e Maria do Socorro de Souza, a quem foi dada a tarefa de coordenar este ponto de pauta.

        Em sua apresentação, Milton Arruda, da Sgtes, destacou a importância da política de informação e qualificação de todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), independentemente da qualificação que tem antes de integrarem o Sistema.

        Para Milton Arruda, “chegou a hora de o Sistema Único de Saúde assumir a sua responsabilidade como escola, e como tal deve aceitar a missão de formar as gerações futuras e qualificar permanentemente todos os profissionais que trabalham para o Sistema”.

        De acordo com o secretário, a tabulação de uma pesquisa é a estratégia mais eficaz para conhecer as reais necessidades desses trabalhadores do SUS, principalmente para saber onde estão, o que pensam e de que, de fato, precisam esses profissionais da Saúde. E ao Pleno do CNS, Arruda comunicou que essa pesquisa já está em andamento e em um estágio bastante adiantado, garante.

        A Conselheira Ruth Bittencourt, antes de iniciar sua apresentação fez questão de parabenizar a inciativa da gestão, nesta ocasião representada pessoa do secretário Milton Arruda, que em sua apresentação já contemplou, pelo menos em parte, um pleito que há muito solicita que seja pautado pelos gestores, que é a importância da formação profissional para os trabalhadores do Sistema Único de Saúde.

        Ruth Bittencourt, que é representante do segmento dos trabalhadores, destacou em sua apresentação, que ainda existem muitos e grandes desafios a enfrentar no que diz respeito à formação dos profissionais do SUS, mas faz outro alerta, especialmente em relação o trabalho multiprofissional, de acordo com Ruth, a multiprofissionalidade têm sido tratada como a “prima pobre” da atenção básica nas residências médicas. O que em sua opinião, muito prejudica a evolução e o desenvolvimento da saúde brasileira como um todo.

        O secretário da Sgtes, Milton Arruda, aproveitou o ensejo e sugeriu ao Pleno que a coordenadora de ações técnicas do Departamento de Gestão da Educação em Saúde, do Ministério da Saúde, Clarice Aparecida Ferraz Clarisse Ferraz, seja convocada para trazer suas vivências sobre a qualificação dos planos de educação profissional para garantir o atendimento das necessidades de formação para os trabalhadores da saúde.

        Na expectativa de trabalhar com resoluções, no sentido de fortalecer e viabilizar as propostas apresentadas ao Pleno do CNS sobre a questão da formação profissional dos trabalhadores da saúde, os Conselheiros Nacionais reunidos consensuaram a importância de consolidar uma resolução com este propósito ao fim da reunião.

        Assim, os Conselheiros Nacionais concordaram em debruçar seus esforços para trabalhar sobre a minuta de resolução, que trata da formação profissional, para contribuições e apresentação na próxima reunião do Pleno, em agosto.