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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 09 de novembro de 2011

 

Qualidade no atendimento é foco de debate em início de Reunião Ordinária do CNS

 

 

 

          O Conselho Nacional de Saúde (CNS) iniciou sua 227ª Reunião Ordinária na manhã desta quarta-feira (9) com a avaliação da qualidade do atendimento na saúde. Participaram da mesa, Helvécio Magalhães, secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), José Marcos de Oliveira, conselheiro nacional de saúde, Antônio Carlos Figueiredo, presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), Haroldo Jorge Pontes, representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).


          De acordo com o secretário Helvécio Miranda, a qualidade da saúde é um tema muito explorado nos últimos anos tanto no setor público como privado, sendo uma das vulnerabilidades na busca pela legitimidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Para avaliar o tema o secretário destacou um programa de avalição implementado pelo ministério para avaliar alguns programas, entre eles, a Rede Cegonha, a Rede de Atenção as Urgências e Emergências e a Rede de Prevenção.
“O Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade (PMAQ) é um programa de adesão voluntária por parte dos municípios. Os primeiros resultados desse programa apontam uma adesão de 4.329 municípios (77,8%) e 18.921 equipes (53%) de saúde da família que foram avaliadas para saber como está a qualidade do atendimento prestado”, disse.


          Os resultados dessa avaliação, segundo Helvécio Miranda, caso sejam positivos os municípios vão receber como incentivo mais recurso para a manutenção da qualidade de atendimento por essas equipes. O secretário informou ainda que até abril de 2012 será feita a terceira etapa do programa, uma visita a cada uma das equipes cadastradas na iniciativa. “Temos muito incremento de qualidade implementado na busca pela melhor saúde para a população, mas temos muito que ampliar e melhorar na qualidade da saúde no Brasil”, afirmou.


          Representando os usuários o conselheiro José Marcos de Oliveira apontou os princípios da Carta de Direitos dos Usuários como mecanismos importantes para a qualidade da saúde. De acordo com ele, avaliar a qualidade significa ter uma amostragem que permite concretamente apontar o grau de satisfação e insatisfação das pessoas que estão na ponta e recebem o atendimento.


          “As desigualdades no acesso estão presentes 24 horas por dia, temos uma divisão constante. Precisamos ter a sensibilidade de apontar onde temos as feridades e quem está lá na ponta percebe e sente a falta dessa qualidade no atendimento. Outro fator é que tardiamente se consegue identificar os problemas da população e tardiamente se chega a sua resolutividade”, alertou.


          O presidente do CONASEMS, Antônio Carlos Nardi disse que é necessário prezar pela melhor qualidade de atendimento, já que a totalidade da população usa direta e indiretamente o sistema único. Nardi falou também sobre o Programa de Avaliação realizado nos municípios que deve gerar um quadro de satisfação dos usuários do sistema público. “Temos que defender o sistema e mostrar a comunidade o que podemos oferecer. Sabemos que quem realmente usa o SUS aprova o sistema em 80%”, ressaltou.


          Após as apresentações o Pleno do Conselho debateu o tema e decidiu fazer algumas recomendações como, pautar permanentemente no CNS o tema da qualidade de saúde, além de fazer novo debate do Decreto n.º 7.508/2011 e da lei n.º 8.142/1990. Os conselheiros aprovaram ainda pautar o SUS Emergência e inserir no balanço do mês o componente do controle interno e das auditorias.

 

Alusão ao Dia da Consciência Negra


          No próximo dia 20 de novembro é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra. Para lembrar a data o Conselho Nacional de Saúde recebeu, no início dos trabalhos da 227ª reunião ordinária, Ângela Nascimento, diretora nacional de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

 

          De acordo com ela, o racismo ocupa um lugar de condição perversa de morbidade contra a população negra. Nascimento solicitou também que o CNS faça uma reflexão sobre o que se tem feito sobre a promoção da saúde da comunidade negra. “Entendemos que é preciso avaliar de fato os ganhos, os desafios e as atuais práticas para a garantia da equidade. Equidade esta não só do ponto de vista financeiro, mas sim na equidade enquanto sinônimo de qualidade de vida”, ressaltou.

 

          Jurema Werneck, conselheira nacional de saúde, afirmou que trazer este tema ao Conselho marca a responsabilidade tripartite, pois o espaço do colegiado serve como mediação para o debate e reúne governo, sociedade civil, trabalhadores e prestadores. “Temos que recuperar o sentido da data do Dia da Consciência Negra para fazer do Brasil realmente uma nação democrática", afirmou.

 

          Como deliberação o Pleno aprovou que a partir do próximo ano, nas reuniões ordinárias do mês de novembro, deverá ser apresentando um balanço sobre a situação da Política de Saúde Integral da População Negra no ano que passou.

 

 

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