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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 10 de maio de 2012

 

 

CNS dedica-se a política para população em situação de rua

 

 

        Nesta quarta-feira (9), parte da 233ª reunião ordinária foi dedicada ao Plano Operativo para Implementação de Ações em Saúde da População em Situação de Rua. A diretora do Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde (Dagep/Sgep/MS),Júlia Roland, apresentou dados preocupantes: 67% das pessoas que vivem em situação de rua são negros (pretos e pardos), 53% são jovens (de 25 a 47 anos), 74% têm instrução (sabem ler e escrever), 70,9% exercem algum tipo de trabalho remunerado (construção civil, catadores e flanelinhas) e recebem entre R$20,00 e R$80,00 por semana, em média.

 

        Entre as possíveis causas que levam pessoas a viver nas ruas estão o uso de álcool e drogas, o desemprego e graves problemas familiares. “Os problemas podem aparecer separadamente, em conjunto ou em decorrência um do outro”, observa Júlia Roland.

 

        A pesquisa também assinalou algumas doenças, às quais pessoas em situação de rua estão mais vulneráveis, como a hipertensão, as doenças mentais, a aids e os problemas de visão (não necessariamente cegueira). 

 

        A pesquisa mostrou ainda que, quando apresentam problemas de saúde, as pessoas em situação de rua recorrem em primeiro lugar aos hospitais e posteriormente aos postos de saúde. "Isso acontece devido à discriminação que ainda é muito grande", avalia Júlia Roland.

 

        O coordenador-geral de Apoio à Educação Popular e à Mobilização Social do Ministério da Saúde (Dagep/Sgep/MS), Reginaldo Alves Chagas, apresentou o Plano Operativo para Implementação de Ações em Saúde da População em Situação de Rua. Reginaldo Chagas explicou, ponto a ponto, as ações propositivas previstas no plano, mas ressaltou a importância da capacitação dos conselheiros de saúde sobre a temática da PSR e, principalmente, dos profissionais de saúde que, a seu ver, são fundamentais para o êxito do trabalho proposto.

 

        “O morador de rua tem uma percepção diferenciada do seu próprio corpo. Ele só pára quando o corpo realmente parar”, analisa Reginaldo Chagas. Em sua avaliação “as pessoas em situação de rua não se sentem incluídas e a discriminação é demasiadamente grande, por isso não buscam prevenções nem paliativos”. 

 

        Em sua fala, o representante do Movimento Nacional de Pessoas em Situação de Rua, Anderson Miranda, ressaltou que mais de 14,7 mil pessoas vivem nas ruas apenas na cidade de São Paulo. Ele também solicitou ao CNS que aprove o mérito do texto base do Plano Operativo para Implementação de Ações em Saúde da População em Situação de Rua para que seja encaminhado à Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Tanto o mérito quanto o texto base do Plano Operacional foram aprovados por unanimidade pelo Pleno do CNS, seguindo o que recomenda a Lei Complementar nº 141, que define que os Planos Operativos devem ser antecipadamente apreciados pelos conselhos.

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