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Brasília, 15 de junho de 2012

 

 

 

 

Combate à violência é destaque em congresso

 

        O combate à violência foi tema  do IX Congresso Brasileiro de Cultura de Paz e Não-Violência realizado nessa semana em Maceió. A  coordenadora da Área de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes da Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério de Saúde, Marta Maria Alves, explica que as causas externas, entre elas a violência, representam hoje uma das principais causas de morte no Brasil. “Com grande impacto social, resulta no aumento nas internações, cirurgias e o que se tem constatado ainda é o crescente número de pessoas que adoecem, morrem ou ficam com sequelas devido à violência”, explica.

 

        Dados do Ministério da Saúde indicam que a transição epidemiológica traz à tona não só as doenças não transmissíveis como também a mortalidade precoce de jovens e adolescentes que são incluídas nas causas externas, em 1930 representava 3%, já em 2001 representou 12% das mortes sendo a terceira maior causa de morte.

 

        “Garantir a sustentabilidade no Sistema Único de Saúde depende da escolha do Estado em fazer a opção pela não violência”, aponta o assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Marcos da Silveira. Ressalta também a necessidade de capacitação dos gestores para que cada um saiba seu papel na luta contra a violência e como deve ser incorporado o enfrentamento dos determinantes sociais na questão da violência. “Uma das grandes responsabilidades que temos como gestores municipais é a de construir o planejamento de saúde. Acabamos encurtando o plano municipal de saúde como um modelo burocrático que não dialoga com a realidade”, ponderou.

 

Mudanças

 

        Considerado um dos estados mais violentos, Alagoas tem implementado ações para tentar reverter essa realidade. Nesse contexto, a Secretaria de Estado de Promoção da Paz nasceu de uma preocupação devido ao número de homicídios que apresentava crescimento de quase 300% em cinco anos.


        “Ainda não decresceu, mas oscila, provavelmente em resposta às ações já empregadas. Voltamos nosso olhar para duas situações: uma individual e uma coletiva. Acreditamos que a mobilização da sociedade para focar na discussão da cultura de paz e não violência pode começar nas escolas tornando o assunto mais conhecido, abrindo possibilidades de formações de opinião que gerem mudanças efetivas e também mudanças comportamentais”, apontou como desafio.

 

        Para oferecer ações de promoção, prevenção, redução de danos e cuidados primários no espaço da rua, assim como, enfrentar as diversas formas de vulnerabilidade e risco, especialmente em crianças, adolescentes e jovens, nasceu os Consultórios de Ruas.

 

        Desenvolvido nas ruas, surgiu a partir de uma experiência realizada em Salvador, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), no início de 1999. Hoje, os Consultórios de Rua do SUS estão presentes em todas as regiões do Brasil, distribuídos em 70 municípios e 24 estados.

 

        “São realizados nesses espaços atividades de imunização, coletas de exames, distribuição de preservativos, aconselhamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis, distribuição de água, mel e material didático, sendo essas atividades feitas em caráter individual ou coletivo”, explanou Marta Maria Alves, representante do Ministério da Saúde. 

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