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Brasília, 15 de março de 2012

 

Qualidade no atendimento às mulheres em situação de violência mobiliza debate entre conselheiros

 

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         As unidades de saúde pública no Brasil representam na atualidade uma das principais portas de entrada das mulheres vítimas de violência. O contato com os profissionais de saúde pode significar um primeiro passo para o enfrentamento contra as agressões sofridas em diversos níveis por meninas, mulheres e idosas. Neste contexto, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) fez uma avaliação na manhã desta quinta-feira (15) sobre o atendimento oferecido às mulheres em situação de violência dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).


         Dados apresentados pela coordenadora da área técnica de Saúde das Mulheres da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Esther Vilela, existem 597 serviços voltados para o atendimento às mulheres em situação de violência. Vilela apontou que a maior incidência constada nesses espaços ocorre em mulheres com faixa etária dos 20 a 59 anos, sendo que 33,9% têm até oito anos de estudo, 65% sofrem de violência doméstica e cerca de 50% são agredidas dentro das próprias residências, principalmente por conjugues, conhecidos e pais. 


         O trabalho desenvolvido pelo Ministério abrange redes integradas de atenção às mulheres que alocam não somente a saúde, mas outros aspectos que envolvem a segurança pública, a assistência social, o Ministério Público, o trabalho, entre outros. “Para 2012 temos os desafios de qualificar os serviços que prestam atendimento às mulheres em situação de violência. Estamos pensando em um selo de qualidade para os serviços que prestam adequadamente o atendimento a essas vítimas e incluir a abordagem de gravidez indesejada nesses serviços”, informou Vilela.


         Presente no debate, Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) ressaltou a importância da qualificação desses serviços no país. De acordo com a ministra, existe a necessidade de um trabalho conjunto entre a Secretaria e o Ministério para avançar neste sentido.


         “A violência contra as mulheres perpassa todas as classes sociais no mundo inteiro. As mulheres mais ricas vão para Paris sanar seus traumas, porém as mais pobres vão para o SUS e é nesse sentindo que devemos trabalhar conjuntamente. Há muitos reflexos para as mulheres que sofrem violência e não podemos ficar parados. Convoco o Ministério para estar junto com a Secretaria para melhorar o atendimento no SUS”, solicitou Menicucci.


         Maria do Espírito Santo Tavares, coordenadora da Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher do CNS, chamou a atenção para o que classificou como violência simbólica. Segundo ela, o conceito se refere à falta de dados não registrados e de estudos que revelem o atual quadro da situação. “Se uma mulher morre em uma sala de parto por falta de atendimento isso é uma questão de violência que não é registrada e não entra para os dados. Temos que ter a consciência que violência contra a mulher é crime”, afirmou Tavares.


Vistoria


         Finalizando a mesa, o presidente do CNS e ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ao Pleno que será realizado uma fiscalização em todos os serviços que prestam atendimento às mulheres em situação de violência. O objetivo de acordo com Padilha é ampliar a qualidade nesses serviços.

 

         “Assim como fizemos uma força tarefa para fiscalizar os mamógrafos do Brasil, vamos visitar todos os serviços credenciados no SUS que prestam atendimento à mulher em situação de violência. A qualidade nesses espaços tem que ser prioritária”, disse.

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