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Brasília, 26 de março de 2012

 

Conscientização também é parte da luta contra a tuberculose

 

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        Tosse contínua acompanhada de secreção deve servir como um alerta. Facilmente confundidos com gripe ou alergia, esses sintomas podem ocultar uma tuberculose. Para chamar a atenção sobre o assunto, foi celebrado nesse sábado (24) o Dia Mundial de Luta contra Tuberculose.

 

        O conselheiro nacional de saúde José Marcos de Oliveira salienta que a doença está associada a um conjunto de determinantes sociais. A tuberculose é mais frequente entre grupos populacionais que vivem em condições desfavoráveis de moradia e alimentação e entre pessoas com sistema imune deficiente e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. “Apesar de todas as ações de prevenção e tratamento, cerca de 70 mil casos são diagnosticados ao ano,” alerta, lembrando que 10% desses pacientes por algum motivo abandonam o tratamento ou tratam-se de forma inadequada, e, por isso, não são curados. Ele salienta que nos últimos dois anos o colegiado e a Secretaria de Vigilância em Saúde deram ao tema atenção especial de forma a intensificar as campanhas e o envolvimento de diversos setores do governo na agenda da luta contra a doença.

 

        Entre os brasileiros que têm o vírus HIV, a tuberculose é a principal causa de morte e ocupa o quarto lugar entre as doenças infecciosas que mais matam os brasileiros em geral. “Ouvimos diretamente os movimentos sociais que lutam contra a doença de forma a subsidiar o Pleno do CNS para construir e deliberar por meio de recomendações sobre o acesso e a prioridade de tratamento”, informa o conselheiro nacional de saúde. Ele avalia que, que apesar dos avanços obtidos, o índice de pessoas soropositivas que contraíram tuberculose tem crescido muito nos últimos anos. A taxa de coinfecção – quando o paciente tem HIV e tuberculose ao mesmo tempo – chega a 20% no Brasil.

 

        Populações mais vulneráveis socioeconomicamente são as que mais têm correm o risco de contrair a tuberculose, que atinge quatro vezes mais indígenas, 27 vezes mais a população carcerária, 30 vezes mais pessoas com HIV ou aids e 67 vezes mais os moradores de rua.

 

História e expectativas

 

        O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares. A data foi uma homenagem aos cem anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

 

        “Passados 30 anos da instituição dessa data, esperamos que mais esforços de sensibilização e esclarecimento da sociedade, empoderando os movimentos sociais e fortalecendo o Sistema Único de Saúde para que de fato possamos atingir as metas de controle da tuberculose e até mesmo a sua erradicação”, ressalta José Marcos de Oliveira.

 

Sintomas podem enganar

 

        A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Qualquer pessoa com este sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico e, caso for confirmada a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para que a cadeia de transmissão seja interrompida. Para o paciente conseguir a cura, deve realizar o tratamento durante seis meses, sem interrupção. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

        A doença infectocontagiosa é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Cada paciente pulmonar bacilífero (BK+) sem tratamento pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. Dados do Ministério da Saúde indicam que a incidência da doença tem sido maior em homens (cerca de 50 por 100 mil habitantes), correspondendo ao dobro de casos entre mulheres.

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