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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 15 de março de 2013

 

 

 

 

Mulheres, Direito e Participação em defesa de um SUS

Público, Universal e Integral

 

 

        O Dia Internacional da Mulher foi comemorado no segundo dia da 243ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que ocorreu nos dias 13 e 14 de março. As conselheiras foram surpreendidas com uma faixa na cor lilás, cor do movimento feminista, com os dizeres Mulheres, Direito e Participação em defesa de um SUS Público, Universal e Integral.


        Mortes femininas evitáveis foi o tema da mesa comandada pela Presidenta do CNS, Socorro Souza e pela conselheira Santinha.  E para falar sobre mortes maternas e violência contra a mulher, foram convidadas a participar do debate a Secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da SPM/PR, Vera Lúcia Soares, a representante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Maria José Araújo e a representante do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Valdecir do Nascimento.


        O objetivo da mesa, além de promover o debate sobre a saúde da mulher em homenagem ao dia 8 de março, foi subsidiar a construção do seminário sobre a saúde da mulher, o qual o CNS é integrante da comissão organizadora por meio da Comissão Intersetorial da Saúde da Mulher (CISMU/ CNS), dando continuidade à discussão de uma política sobre o tema.


        Abrindo o debate, Vera Lúcia enfatiza que o momento é de reflexão e discussão sobre as questões da saúde da mulher com foco nas mortes evitáveis, “temos que pensar na melhoria dos serviços básicos e também na qualificação desses serviços. A mortalidade materna tem a ver com a relação de poder presente nos serviços, com o sexismo e racismo”.

 

Fotos: Rafael Bicalho

 

        Maria José expôs o problema da mortalidade materna no país “a mortalidade materna é uma grave violação dos direitos das mulheres e dos direitos humanos. Mais de 94% das mortes maternas são evitáveis”. Segundo ela, a mortalidade materna é a morte de mulher na idade fértil durante a gravidez. “Quem morre disso são as mulheres pobres, negras e excluídas, a maioria se dá nas camadas mais pobres do país. E não só naquele momento, é uma cadeia de situações, morre por falta de transporte, quando não conseguem chegar ao hospital, de conhecimento, uma soma de vulnerabilidades”, complementou Maria José.


        Maria José também falou sobre o aborto “o aborto é causa importante de morte das mulheres e por isso o tema deve ser tratado e discutido. Reduzir morte materna não é tão simples e tem que entrar nas prioridades de governo”.


        A conselheira Santinha levantou a questão do câncer de mama e de colo do útero. Hoje há uma mobilização para o diagnóstico dessas doenças, mas segundo a conselheira, a questão é “para onde essas mulheres vão depois que têm o diagnóstico?”.  Já a representante do Movimento Nacional da População de Rua, Maria Lúcia Pereira, aproveitou para colocar a situação das mulheres de rua “mulheres que não conseguem nem acessar o SUS”.


         “Se não houver enfrentamento ao racismo e ao sexismo não vamos conseguir vencer, por melhor que seja o plano e a política”, expressou a conselheira Verônica Lourenço, representante da Liga Brasileira de Lésbicas.

 

 

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Ayana Figueiredo

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