Brasília, 18 de agosto de 2014
Jornada Gilson Carvalho de Oficinas sobre Financiamento e os 25 Anos do SUS faz releitura histórica durante Oficina da região Sudeste
A Jornada Gilson Carvalho de Oficinas Regionais sobre Financiamento e os 25 Anos do SUS passou por São Paulo/SP nos dias 15 e 16 de agosto com o objetivo de promover um resgate histórico dos 25 anos do SUS, divulgação e sensibilização dos diversos atores regionais do Controle Social na saúde sobre a LC 141/2012, e amplo debate sobre a proposta de iniciativa popular PLP 321/2013, Saúde +10, na perspectiva do processo de construção da 15ª Conferência Nacional de Saúde.
A abertura do encontro que reuniu conselheiros locais, municipais e estaduais de saúde da região Sudeste foi feita por Jorge Kayano, médico sanitarista técnico de Democracia e Participação do Instituto Pólis, que relembrou o processo histórico de criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus 25 anos. "É necessário um processo de visão crítica. Em qualquer pesquisa de opinião realizada no país, aponta-se a saúde como maior problema do Brasil", afirma o técnico.
O médico sanitarista lembra que parcela da população tende a acreditar que o conselheiro de saúde está nesta condição para obter vantagens pessoais, esquecendo-se que a atividade não é remunerada. "É um problema seríssimo. Precisamos manifestar de forma clara o papel dos conselheiros às pessoas", assinala.
Jorge Kayano também discursou sobre o fortalecimento das estruturas regionais do país. "Quanto mais se fortalece uma estrutura regional, mais se articula para um aprofundamento da conexão entre os conselheiros estaduais", afirma.
Jorge Kayano apresenta sobre os 25 anos do SUS
De modo muito didático e de fácil entendimento, Francisco R. Funcia, consultor do Conselho Nacional de Saúde (CNS), explanou sobre a evolução dos aspectos legais do financiamento do SUS, desde a luta dos dispositivos constitucionais ligados à Seguridade Social até a LC 141/2012.
Funcia relembra a criação do Movimento Saúde +10
Funcia afirma que a crise fiscal e financeira do Estado e as políticas de ajuste da crise a partir da década de 80 podem ser consideradas como um dos principais fatores da instabilidade de financiamento do SUS.
Além disso, relembrando o processo de construção do Movimento Popular Saúde +10, Francisco Funcia destacou a necessidade de dar continuidade ao projeto. “Não adianta pedir mais gestão caso não se tenha mais recursos”, completa.
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Rafael Bicalho
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