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Brasília, 28 de agosto de 2015

 

 

Brasil abre 81 escolas de medicina em 4 anos, com qualidade e foco no SUS

 

 

        Nos últimos quatro anos foram abertas 81 escolas de medicina no Brasil – apenas uma a menos do que as 82 criadas entre 1908 e 1994. Para a presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro Souza, a ampliação acontece por uma necessidade social e atende a regras rígidas dos ministérios da Saúde e da Educação.


        “É importante ressaltar que essa ordenação de novas escolas é pautada por uma necessidade da população e não do mercado”, diz Socorro, lembrando que o fato de os cursos serem lucrativos pode atrair interesse de um empresariado que só busca o lucro e não a função social do investimento.


        Para a presidenta do CNS, além de democratizar o ensino, o objetivo da expansão no interior é cobrir o vazio assistencial em certas regiões do Brasil. “Essa interiorização deve ser uma ação do Estado, defendemos o Sistema Único de Saúde (SUS) como uma política de fortalecimento e democratização do acesso ao ensino superior”, diz.


        De acordo com os critérios estabelecidos pelo CNS, o profissional de saúde que atualmente é formado pelas novas escolas de medicina deve articular o seu trabalho com responsabilidade social e que o serviço possa ser realizado na rede pública de saúde. Para Socorro, a lógica dos cursos de medicina deve ser baseada no tripé: ensino, formação e trabalho. “A medicina brasileira e toda e qualquer área de saúde têm que estar voltadas para o interesse público”.


        O CNS é um dos órgãos que controlam, por meio de pareceres, essa expansão. As mantenedoras de instituições de ensino superior são avaliadas pessoalmente pelos conselheiros a cada dois anos, para saber se cumprem os critérios de experiência regulatória, sustentabilidade financeira e proposta pedagógica do curso.


        Dentre os critérios avaliados como imprescindíveis para a abertura de novos cursos de medicina é preciso haver, na região da nova escola, ao menos cinco leitos para cada estudante, podendo ser público ou privado, e três equipes de atenção básica a saúde, para que possa fazer o diálogo entre o estudo e a comunidade a ser atendia pelos estudantes.


Por Mariana Moura, do CNS

 

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