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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 19 de abril de 2017

 

 

COMBATE AO MONOPÓLIO DA IMPRENSA É DEBATIDO NA 1ª CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

 

     Alternativas para enfrentar o monopólio da comunicação brasileira estiveram entre os destaques da 1ª Conferência Nacional de Comunicação em Saúde. O tema foi discutido, na quarta-feira (19), durante a mesa “Desafios de Comunicação em Saúde”.

 

 

     A mesa foi intermediada pela conselheira nacional de saúde Francisca Rêgo e contou com a participação do ex-ministro de Saúde Alexandre Padilha, da gerente do Canal Saúde da Fiocruz, Márcia Corrêa e Castro, e da conselheira do CNS Carmen Lúcia Luiz.

 

     Para os palestrantes, a própria concepção da saúde coletiva, como direito de todos e dever do estado, é distorcida pela imprensa que detêm o monopólio de comunicação. “A concepção da mídia privada é que saúde coletiva está relacionada somente às ações do Estado (vigilância, controle dos riscos) e não à saúde do indivíduo”, avalia Padilha. “Essa mídia monopolista não tem o menor compromisso com o que nós compreendemos como saúde pública, e menos ainda com o SUS”.

 

     O consenso é de que o enfrentamento deste monopólio é necessário para a construção de uma narrativa em defesa do Sistema Único de Saúde. Entre as alternativas, está a atuação de comunicadores nas redes sociais, assim como a qualificação das discussões entre os defensores do sistema. “É necessário fazer esse debate sabendo que todas as mazelas do SUS tem sido apropriadas como discurso para desmontar o sistema. Precisamos nos comunicar para que a população se sinta dona do SUS, sem contribuir com o discurso de desmonte”, avalia Márcia Corrêa.

 

     A conselheira Carmen Lúcia destacou a necessidade de atuação para transformar a comunicação e valorizar uma linguagem exclusiva de gênero e valorização das mulheres. “Sinto na pele o que a comunicação faz cotidianamente com as mulheres, na construção de um imaginário popular e a partir dele ajudar a enraizar a cultura da violência contra as mulheres, a cultura do estupro e o feminicídio”, afirma.

 

 

 

 

Viviane Vasconcelos
Assessoria CNS

 

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