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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 20 de julho de 2017

 

 

Mulheres e Diversidade: Desafios e Propostas para o SUS

 

         Garantir a igualdade na execução de políticas de saúde para as mulheres é fundamental. Para isso, é necessário considerar a diversidade de ser mulher, levando em conta as pautas LGBT, de gênero, raça e etnia. Os desafios foram discutidos no Seminário Nacional de Saúde das Mulheres, que acontece até amanhã (19/07), na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília.  

 

 

           O evento, que reúne ativistas de todas as regiões brasileiras, é realizado pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP-MS), em parceria do Conselho Nacional de Saúde (CNS). As participantes se preparam para a 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres, marcada para 17 a 20 de agosto, que reunirá 1.800 brasileiras.

 

           A conselheira de saúde, Heliana Hemetério, explica o quanto é necessário dar atenção à diversidade dos corpos no desenvolvimento das políticas. “Todos os preconceitos e negação de direitos são direcionados aos corpos, submetidos ao patriarcado. Nossos corpos ainda são sexualizados e racializados”, propõe.

 

           No debate, a pesquisadora Ana Paula Antunes, representante do Núcleo de Estudos Sobre as Mulheres, da Universidade de Brasília (UNB), lançou a questão: “o que eu, como mulher, preciso enfrentar para reduzir minha vulnerabilidade?” Segundo ela, “faz diferença se sou negra ou branca, se sou homem ou mulher, se sou cis ou trans. A Saúde precisa levar em conta essas diferenças. A conferência é um espaço de vivências que pode ampliar nosso acesso à saúde e combater nossas vulnerabilidades”, disse.

 

Políticas específicas para equidade

 

          As políticas de Saúde para a população LGBT muitas vezes estão reduzidas ao contexto das pautas do HIV/Aids. É o que afirma a ativista do Movimento de Mulheres Trans Keila Simpsom. “Para as políticas, ainda somos filha da Aids, mas precisamos sair dessa caixinha para sermos incluídas numa política integral de Saúde”, reivindicou, frisando a conquista do Decreto Nº 8727, de 2016, que garante o uso do nome social na administração pública, incluindo o SUS.

 

           Quando a pauta é atenção à Saúde reprodutiva, a gestora Núbia Melo, da Coordenação-geral de Saúde das Mulheres (MS), destaca os avanços no SUS, porém há desafios. “Nascer no Brasil é um ato de bravura. Se o ato não é cirúrgico, é cheio de intervenções invasivas e desnecessárias num momento que deveria ser de autonomia e vivência da sexualidade da mulher”, afirmou, destacando que ainda existe resistência no pós-parto e pós-abortamento para inserção imediata do DIU (Dispositivo Intra-uterino).

 

           Roberta Rocha Schults, membro do Comitê Estadual de Promoção de Equidade (PB), frisa que “a política de Saúde tem que ser construída com o olhar da diversidade para cada um desses segmentos”. Para a representante da população cigana, Elisabete Martinho, da Associação Internacional Maylê Sara Kalí, “a população cigana têm suas diferenças e nossas etnias só serão conhecidas a partir de eventos como esse”, frisando a importância da Conferência Nacional. As etapas estaduais acontecem até 5 de agosto.

 

 

Por Danilo Castro

Ascom CNS

 

 

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