No
Pacto de Gestão, União, estados, municípios
e DF acordaram um conjunto de responsabilidades
comuns e específicas em relação
à descentralização, regionalização,
financiamento, planejamento, programação
pactuada e integrada, regulação, gestão
do trabalho, educação na saúde,
participação e controle social.
· Descentralização - busca
pelo aprofundamento do processo de descentralização
das ações de saúde e dos processos
administrativos relativos à gestão,
com ênfase na descentralização
compartilhada;
·
Regionalização - busca pela definição
de recortes regionais de assistência à
saúde (Regiões de Saúde) a
partir das realidades locais e não considerando
apenas um desenho nacional único. A organização
da Região de Saúde deve favorecer
a ação cooperativa e solidária
entre os gestores e o fortalecimento do controle
social;
·
Financiamento - transferência de recursos
federais para estados e municípios estruturada
em cinco blocos. Tanto União quanto os estados
devem utilizar, preferencialmente, a forma de repasse
fundo a fundo;
·
Planejamento - eixo estruturante da relação
entre os gestores. Busca pela pactuação
tripartite das bases funcionais para construir um
sistema de monitoramento e avaliação,
bem como promover a participação social
e a integração intra e inter-setorial;
·
Programação Pactuada e Integrada -
planejamento de ações de saúde
em cada território que vai nortear a alocação
dos recursos financeiros para a saúde, a
partir de critérios e parâmetros pactuados
entre os gestores;
·
Regulação - a regulação
dos prestadores de serviços deve ser preferencialmente
do município conforme o desenho da rede de
assistência pactuada entre os gestores e os
termos de compromisso de gestão;
·
Participação e Controle Social - comprometimento
dos gestores em: apoiar a estruturação
dos conselhos de saúde, conferências,
movimentos socais e a capacitação
dos conselheiros; estimular a participação
dos cidadãos nos serviços de saúde;
apoiar a implantação de ouvidorias
nos estados e municípios;
·
Gestão do Trabalho - Desenvolver ações
voltadas para a adoção de vínculos
de trabalho que garantam os direitos sociais e previdenciários
dos trabalhadores de saúde, promovendo a
adequação dos vínculos, nas
três esferas de governo, com apoio técnico
e financeiro aos municípios, pelos estados
e União, conforme legislação
vigente;
·
Educação na Saúde - considera
a educação permanente como parte essencial
da política de formação e desenvolvimento
dos trabalhadores para a qualificação
do SUS.
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