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Unidades hospitalares recebem 42 novos médicos

Brasília, 9 de janeiro de 2009

 

Tribuna do Norte

           Os primeiros médicos convocados que se apresentaram em caráter emergencial à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) iniciaram o atendimento nos Hospitais Monsenhor Walfredo Gurgel, no Infantil Maria Alice Fernandes e no Santa Catarina, na zona Norte, e no Dr. Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. As quatro unidades apresentam maior carência no quadro de profissionais e por isso foram priorizadas pela Secretaria para encaminhamento dos convocados na Grande Natal. .

           Até o momento, 42 médicos, dos 131 convocados se apresentaram e foram encaminhados às unidades de saúde que necessitam dos especialistas. No total, já se apresentaram cinco ortopedistas, oito pediatras, 22 cirurgiões gerais, dois intensivistas adulto e cinco anestesistas. Nenhum intensivista infantil se apresentou até hoje.

           Ontem de manhã, 22 cirurgiões gerais (dos 39 nomeados) haviam se apresentado à Sesap para efetivar a função, e cinco ortopedistas (17), oito pediatras (23), cinco anestesistas (31) e dois intensivistas de adulto (18). No momento em que assinam a nomeação, os médicos recebem um memorando que informa o hospital onde vão atuar. “O ideal é que eles se dirijam imediatamente  para o hospital indicado e assumam a função”, orienta o coordenador de Recursos Humanos da Sesap, Jorge Castro.

           As nomeações publicadas em caráter emergencial no Diário Oficial do Estado, nos dias 03 e 06 de janeiro, respectivamente, têm como objetivo desburocratizar a contratação dos aprovados nas especialidades citadas, para que eles iniciem o atendimento antes mesmo de apresentar os exames de saúde exigidos no edital. Para incentivar a apresentação dos profissionais, a Governadora Wilma de Faria autorizou quarta-feira (7),  que os efetivados em janeiro sejam incluídos na folha de pagamento do mês.

           Um segundo concurso será realizado para preencher as vagas não supridas neste processo, como neurocirurgia e psiquiatria, mas ainda não há previsão para acontecer. “Primeiro vamos concluir esse processo, fazer um levantamento para saber se os convocados assumiram todas as vagas oferecidas, para dar início a outra seleção”, informou Jorge.

           O Governo do Estado vem nomeando médicos concursados em outubro passado para minimizar a carência do atendimento a pacientes na rede pública de hospitais. Pela jornada de 40 horas semanais, divididas em plantões de 12 horas, os novos médicos  terão uma remuneração mensal de R$2,4 mil mais R$ 1,1  mil de gratificação e 20% de insalubridade. Em carreira, o salário pode chegar a R$6 mil.

           Os concursados aprovados devem se apresentar das 8h às 12h ou das 14h às 17 horas, no Cefope (Centro de Formação Pessoal dos Serviços de Saúde), na Avenida Alexandrino de Alencar, próximo ao Parque das Dunas, com os documentos previstos no edital.

Sindicato acredita que medidas não são suficientes

           Para o presidente do Sindicato dos Médicos do RN, Geraldo Ferreira, as medidas emergenciais tomadas pelo Governo do Estado não são suficientes para solucionar a situação em que se encontra hoje a saúde pública. “Em todo o país, o Estado atende em parceria com o setor privado, como por exemplo no Hospital das Clínicas de São Paulo, que é um dos maiores e mais bem equipados, e possui 18 fundações privadas parceiras”.

           Ele explica que a ortopedia do Walfredo Gurgel realiza apenas o primeiro atendimento em urgência, e que os contratos com as cooperativas devem continuar para que realização das cirurgias de traumatologia, uma vez que o Estado não tem um Hospital estruturado para tais procedimentos de alta complexidade. “Para atender sem parceria privada, o Estado precisaria construir pelo menos quatro hospitais do tamanho do Walfredo - que gera um custo mensal de R$6 milhões - contratar mil novos médicos e remunerá-los com um salário equivalente ao de um promotor, cerca de R$20 mil. Assim até eu seria exclusivo do Estado”.

           Geraldo rebate ainda os salários declarados pelo secretário George Antunes. “A remuneração do Estado para o médico é de R$2,4 mil mais R$1,1 de gratificação e R$420 de insalubridade, por 40 horas. Subtraindo daí 27,5% de Imposto de Renda e 11% de IPO não chega a R$2,4 mil líquido”.

Parte dos aprovados já atendia na rede estadual

           A quarta-feira (07), primeiro dia de apresentação no Cefope, registrou uma maior demanda de concursados do que ontem,  segundo o coordenador de Gestão e Relacionamento de Trabalho da Sesap, Elizeu Pinto de Andrade. Ele explica que “vários dos aprovados já atuam no sistema público por contrato temporário, e já estarão adaptados aos hospitais, o que é importante”, explica.

           É o caso do Cirurgião Geral  Hernani Paiva, que se apresentou oficialmente ontem. “Faço parte da escala do Hospital Walfredo Gurgel há cerca de dois anos, e muitos outros colegas da área que eram contratados também passaram no concurso”, explicou. Já o intensivista Osório Bezerra, se mostrou surpreso por não poder optar pelo local de trabalho. “Fui encaminhado para o HWG, mas pensei que teria a opção de escolherr onde trabalhar. Não terei problemas para conciliar o trabalho na rede privada com o Estado”, explicou.

           O chamado emergencial, que incluiu os nomes de cadastro de reserva, ampliando de 792 para 853 o número de convocados, pegou muitos profissionais de surpresa. “Tivemos vários casos de médicos que estavam viajando e retornaram para assumir a função. A apresentação segue até 06 de fevereiro, mas é importante que os nomeados emergencialmente se apresentem o quanto antes. As demais especialidades seguem o trâmite normal, ou seja, é obrigatória a apresentação dos exames de saúde para assumir a função”, explica Elizeu.

 


Mais informações:
Assessoria de Comunicação do CNS
Tel: (61) 3315-2150/ 2151
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