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Brasília, 11 de fevereiro de 2009



Protocolo de Doença Celíaca aguarda publicação

 

 


A conselheira Nildes de Oliveira Andrade, representante do segmento dos usuários por meio da Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra), conduziu, durante reunião ordinária, os debates acerca do Protocolo Clínico de Doença Celíaca.

 

A doença celíaca é a intolerância permanente induzida pelo glúten, substância presente no trigo, centeio, aveia e cevada, e além dos sintomas característicos da própria doença, acarreta complicações como osteoporose, esterilidade, distúrbios neurológicos e psiquiátricos, dentre outras.

 

O tratamento consiste na exclusão do glúten da dieta, mas a falta de informação sobre a patologia e a dificuldade de diagnóstico prejudica a adesão ao tratamento. Foi pensando nisso que a conselheira Nildes aproveitou a oportunidade para entregar ao Coordenador Geral da Média e Alta Complexidade/SAS/MS, Joselito Pedrosa, um documento com cinco mil assinaturas solicitando a elaboração e publicação do protocolo clínico.

 

Ao receber o documento, o Coordenador explicou que após o período de consulta pública para o recebimento de contribuições, a minuta do protocolo aguarda, agora, parecer da Comissão de Incorporação de Tecnologia (Citec) do Ministério da Saúde, mas que devido a problemas de reformulação na Comissão e ao grande número de processos, essa avaliação ainda não foi realizada. Ao entregar a minuta à mesa, Joselito explicou, ainda, que o protocolo recebeu várias contribuições e está embasado em mais de 50 referências bibliográficas; o coordenador lembrou, também, que um protocolo não garante a qualidade do atendimento, “mas norteia e abre o debate nas mais diversas instâncias”.

 

As consultoras técnicas da Acelbra, Vera Lúcia Sdepanian e Margarida Maria Santana da Silva, destacaram as limitações dos pacientes que sofrem de doença celíaca, “sofremos não só pela ausência de comida, mas de acompanhamento de profissionais das mais diversas áreas, inclusive de psicólogos, pois somos excluídos socialmente”, destacou Margarida. “O celíaco é um indivíduo com necessidades de mudanças na alimentação e o Estado precisa ter ciência disso e capacidade para atender às necessidades”, completa Vera Lúcia.

 

Para Vera Lúcia, os encaminhamentos enviados pela Associação, em 2006, foram incorporados ao protocolo, “mas é fundamental não só especificar os passos para tratamento, mas os treinamentos para cada profissional de saúde. Há necessidade, ainda, de outras políticas públicas que garantam a qualidade de vida do celíaco”.

 

Como encaminhamento, o Coordenador se dispôs a receber a Acelbra para possíveis ajustes à minuta e firmou o compromisso de que a doença celíaca seja tratada como uma Política de Governo.

 

 

 

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