Brasília,
18 de dezembro de 2009
1ª Conferência Nacional de Comunicação chega ao fim
Votação na plenária foi encerrada com sucesso na tarde desta quinta-feira
Brasília – A primeira edição da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) foi encerrada nesta quinta-feira, dia 17 de dezembro, com a sensação de dever cumprido para todos os segmentos participantes. Essa é a avaliação do presidente da Comissão Organizadora Nacional da Confecom, Marcelo Bechara: “Todo mundo saiu contemplado de alguma forma. Todas as propostas importantes de cada segmento foram colocadas em discussão e foram feitos acordos inimagináveis tempos atrás”, destacou.
A votação das propostas na plenária acabou no fim da tarde, após três turnos de intensos debates. Aquelas aprovadas farão parte do relatório final da conferência, que servirá para subsidiar o Congresso Nacional na elaboração de um novo marco regulatório para o setor de comunicação social. Segundo Bechara, o relatório funcionará como uma retrospectiva do processo. “Será uma fotografia da legitimidade das ideias da sociedade aqui representada e é muito importante na constituição de políticas públicas daqui para frente”, disse o consultor jurídico do Ministério das Comunicações, que considera a Confecom “uma contribuição história importante”.
Ao encerrar as atividades da conferência, Marcelo Bechara resumiu o processo em duas palavras: coragem e tolerância. “Coragem do presidente Lula e dos ministros, por terem convocado a primeira conferência; e tolerância de quem participou e pôde aprender a conviver com o outro. As diferenças foram muito bem representadas aqui. Nós nos orgulhamos muito de termos realizado a 1ª Confecom na nossa gestão”, disse.
De acordo com Bechara, agora compete ao Congresso Nacional fazer uma reflexão sobre as propostas vindas da conferência, embora não seja necessário que todas elas sejam materializadas em leis: “O mérito da Confecom é abrir um canal de diálogo entre segmentos diferentes: poder público, sociedade civil e sociedade civil empresarial. Agora poderemos avaliar o que pode ser efetivamente aplicado”.
Fonte: ASCOM/Ministério das Comunicações
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