Brasília,
24 de julho de 2009
Ministério divulga respostas às questões mais
comuns sobre a Infuenza A (H1N1)
A gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1) teve o primeiro caso detectado no dia 24 de abril no México, mas desde então atingiu milhares de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados mais de oito mil casos suspeitos. Desse total, apenas 1.566 foram confirmados.
Até 22 de julho, o País registrou 29 óbitos de pacientes infectados pela nova doença, sendo que 11 são do Rio Grande do Sul, 12 de São Paulo, 5 do Rio de Janeiro e 1 do Paraná. Ou seja, a gripe avançou principalmente nas Regiões Sul e Sudeste, mas o vírus está circulando livremente pelo Brasil.
Por isso, o Ministério da Saúde decidiu orientar a população com respostas às perguntas mais frequentes sobre a Influenza A (H1N1). São indicados procedimentos de prevenção, como evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, e quais são os principais grupos de risco (crianças pequenas; idosos; mulheres grávidas; pessoas com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes; pessoas com bronquite, enfisema ou asma; pessoas com doenças que reduzem a imunidade do organismo, como o câncer, e pessoas que estão fazendo tratamento quimioterapico ou que fizeram transplantes de órgãos e estão tomando medicamentos para evitar a rejeição).
O Ministério da Saúde já distribuiu 10 mil tratamentos e nesta semana foram distribuídos para os Estados mais 50 mil tratamentos. Até o fim de julho o Ministério receberá mais 150 mil tratamentos e possui em estoque nove milhões de tratamentos em pó.
Além disso, há 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo vírus, mas recomenda-se que a pessoa, ao sentir os sintomas da gripe (febre acima de 38º, tosse, dores de cabeça, musculares ou nas articulações e dificuldades respiratórias), procure primeiro o médico de confiança ou do plano de saúde, ou profissionais da Saúde da Família, postos de saúde e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
O Instituto Butantan, em São Paulo, está desenvolvendo uma vacina contra o vírus, que deverá estar disponível no próximo ano.
Mais informações no portal do Ministério - www.saude.gov.br - ou pelo serviço Disque Saúde (0800 61 1997).
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