Brasília,
11 de março de 2009
Caravana em Defesa do SUS é discutida no Ministério da Saúde
Em reunião na quarta-feira (11/03/2009) no auditório do prédio do Ministério da Saúde, em Brasília, conselhos estaduais de saúde, representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e dos conselhos estaduais e municipais de saúde, funcionários da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) e membros da sociedade civil discutiram a articulação da Caravana em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados. Entre as pautas do encontro temas como calendário anual da Caravana nos estados, a Conferência Mundial dos Sistemas Universais de Saúde e formas de fortalecimento do SUS esquentaram o debate.
O encontro foi uma forma de mostrar para a população que sem a soma das sociedades civis em busca de um SUS mais forte a luta será ainda mais difícil. Para o diretor da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), do Ministério da Saúde, Antônio Alves, esse é um dos principais pontos a serem levantados pela Caravana. “Estamos lutando para que o povo brasileiro incorpore o SUS ao seu patrimônio. Precisamos que o povo entenda e nos ajude a transformar o SUS em patrimônio cultural e imaterial da humanidade”, disse o secretário, referindo-se ao certificado emitido pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco).
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, ressaltou a importância da Caravana na divulgação dos 20 anos do SUS. “Um estudo do Ipea mostrou que o sistema é eficiente ao fazer mais com menos. Precisamos divulgar as coisas boas que ocorreram ao longo desses anos, como as campanhas de vacinação e a elevação da expectativa de vida”, explicou o presidente. O estudo em questão foi elaborado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e aponta a proximidade entre os gastos em saúde no Brasil e alguns dos 30 países que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo de nações mais ricas do mundo.
Segundo Francisco Júnior, “não há mobilização social só com a participação da cúpula”. Por isso, além das pessoas poderem participar dos debates promovidos nas etapas estaduais da Caravana, também poderão colaborar para que o SUS torne-se um Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade. Para isso basta entrar no site www.conselho.saude.gov.br e incluir seu nome na lista que será apresentada durante a Conferência Mundial dos Sistemas Universais de Saúde, prevista para dezembro.
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