Brasília,
07 de julho de 2010
CNS apoia campanha “Voto não tem preço. Saúde é seu direito”
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lançou, na manhã desta quarta-feira (7), durante a 211ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS) a cartilha "Voto não tem preço. Saúde é seu direito". A publicação faz parte da campanha liderada pelo Movimento e é uma importante ferramenta de informação sobre os direitos na saúde garantidos por lei e que não podem ser trocados por voto.
O Diretor-Executivo do MCCE, Carlos Alves Moura, falou da importância simbólica da oportunidade de lançarem a cartilha na reunião do CNS e da vitória do movimento com a aprovação do Projeto “Ficha Limpa”. Osiris Barbosa, também do MCCE e membro do Conselho Federal de Engenharia (Confea), informou que o órgão lançará campanha semelhante a da saúde em sua área.
Para a Conselheira do CNS e Diretora-Executiva do MCCE, Jovita José Rosa, o Conselho é o lugar ideal para o lançamento da campanha. “Desvios e corrupção na saúde significam mortes”, disse ela, que falou, ainda, da necessidade de o dinheiro da saúde ser aplicado somente na área e que o direito não pode ser moeda de troca em um processo eleitoral.
O Presidente do CNS, Francisco Batista Júnior, lembrou que a saúde é um dos campos mais férteis para a corrupção e a vigília por parte do Controle Social deve ser constante. Houve consenso em relação à necessidade de envolvimento de todas as entidades e divulgação da campanha, que pode ser acessada no site www.mcce.org.br.
O Movimento
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) é uma rede formada por 46 entidades da sociedade civil organizada e que atua no combate à corrupção eleitoral a partir de ações de educação e difusão de informações aos eleitores. O MCCE é autor do projeto que originou a lei da Ficha Limpa, sancionada pelo presidente Lula, no dia 4 de junho, e que cria critérios mais rígidos para quem quer se candidatar. Além disso, o MCCE atua na fiscalização da aplicação da lei 9840, a primeira lei de iniciativa popular do Brasil, sancionada em 1999, e que tipifica a compra de votos como crime eleitoral.
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