Brasília, 05 de novembro de 2012
Belém sedia mais uma rodada de Oficina Regional de Educação Permanente
Belém sediou, de 30 de outubro a 1º de novembro, no Gold Mar Hotel, a I Oficina Regional Compartilhada de Educação Permanente para o Controle Social no SUS, promovido pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde em parceria com o Conselho Nacional de Saúde (CNS).
O objetivo foi debater a Política e o Plano Nacional de Educação Permanente (PNEP) para o Controle Social do SUS, tomando como base os eixos da PNEP que são a Participação Social, o Financiamento, a Intersetorialidade, a Informação e Comunicação em Saúde e a Legislação do SUS.
A oficina também teve como finalidades: estabelecer agenda estratégica com articulação e ações intersetoriais para implantação do PNEP nas três esferas de gestão, criar espaços de diálogo entre todos os sujeitos sociais que têm interlocução no SUS; estabelecer interface entre as Políticas de Educação Permanente para o SUS, Controle Social e Educação Popular em Saúde; propiciar espaço de diálogos e troca de experiências e saberes entre as várias experiências sobre Educação Permanente; Programa de Inclusão Digital para o Controle Social; articular agenda para implementação e acompanhamento do Programa de Inclusão Digital dos Conselheiros de Saúde em todos s estados da região etc.
Contando com palestras, debates e troca de experiências, o evento reuniu mais de 100 participantes entre conselheiros e profissionais de Saúde e Educação dos Estados da região Norte, o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, prestigiou o primeiro dia de oficina, levando sua mensagem aos participantes.
O secretário de Saúde disse que é muito importante que os conselheiros sejam capacitados para exercer o controle social no Sistema Único de Saúde que “para começar é um modelo de sistema de saúde socialista em um mundo capitalista, havendo, portanto, muitos interesses contrários disputando espaço”.
Ele também enfatizou a necessidade de a Saúde trabalhar de forma integrada com outras Políticas Públicas, especialmente com a Educação, para que comportamentos saudáveis sejam moldados desde a infância e os serviços de saúde não fiquem tão sobrecarregados com atendimentos de vítimas de acidentes e doenças que podem ser evitadas.
De acordo com o CNS, para fortalecer os Conselhos de Saúde, em 2006, o CNS aprovou as Diretrizes Nacionais para a Educação Permanente de conselheiros em atendimento às reivindicações dos conselheiros por meio das conferências nacionais de Saúde e em 2007 foi aprovada a PNEP para o Controle Social. Desde então, o CNS, Conselhos Estaduais e Municipais deveriam pensar os Planos de Educação Permanente tendo como referência a Política Nacional.
Denise Miranda
denise.miranda@saude.gov.br
Assessoria de Impresa do CNS |