Brasília,
29 de julho de 2013
CNS cria Comitê Intersetorial de Atenção Integrada às Pessoas Celíacas
O Conselho nacional de Saúde (CNS) institui hoje, 31 de agosto, o Comitê Intersetorial de Atenção Integrada às Pessoas Celíacas com o intuito de subsidiar a criação de política integral no âmbito da doença celíaca.
Estima-se que há cerca dois milhões de celíacos no Brasil e segundo a conselheira nacional Cleoneide Paulo Pinheiro, o maior problema da doença é a falta de informação a cerca da doença celíaca. “A doença celíaca causa uma série de implicações como osteoporose e psoríase, que poderiam ser evitadas desde que diagnosticada a doença celíaca”, afirmou a conselheira.
A doença celíaca é uma doença do intestino delgado que interfere na absorção de nutrientes como o carboidrato, gordura, proteína, vitaminas, sais minerais e água e é caracterizada pela intolerância ao glúten. O tratamento é a dieta isenta de glúteo por toda a vida.
Segundo a presidente da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), Lucélia da Silva Costa, “o tratamento perpassa pela saúde, pela agricultura e outras áreas”. Esse ano, a Fenacelbra lançou uma a campanha Reconhecer, com a meta de levar conhecimento sobre a doença celíaca à sociedade brasileira. “A ideia é sair da invisibilidade da doença, temos o sonho da autonomia e do autoconhecimento dos portadores da doença celíaca”, afirmou.
Diversas entidades estão representadas no Comitê, entre elas, o Ministério da Educação, Ministério da Justiça, a Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica e outras.
Ayana Figueiredo
ayana.figueiredo@saude.gov.br
Equipe de Comunicação do CNS
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