Brasília, 27 de fevereiro de 2014
Formação médica é debatida pelo pleno do CNS
O Pleno do Conselho Nacional de Saúde (CNS) debate o modelo de ensino superior na área da saúde. Coordenando a Mesa, está Ivone Cabral, coordenadora da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos (CIRH), que colocou o intuito de alinhar e esclarecer ao MEC a participação do CNS nos processos de criação, expansão ou extinção dos cursos na área.
Foto: Rafael Bicalho - ASCOM/CNS
Para o debate, foram convidados representantes do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Saúde (MS). Vinícius Ximenes Muricy da Rocha, Diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde, do MEC, apresentou a proposta de um novo modelo de educação de medicina. Segundo ele, a preocupação é de formar melhores médicos, e não apenas maior número de profissionais. Vinícius colocou o ritmo de expansão da formação de médicos no país, o fluxo de formação médica e como construir um modelo de contratualização mais perene no Brasil, enfocando da necessidade de médicos para atuar no Sistema Único de Saúde de forma que esses profissionais sejam bem formados. Segundo ele, a ideia é promover “um debate estabelecido dentro das novas diretrizes e construir algo semelhante à ideia do teste de progresso, onde a avaliação serve como critério classificatório de residências médicas”.
Ainda contribuíram para o debate, Maria Rosa Guimarães Loula, Diretora de Regulação da Educação Superior/ MEC e Alexandre Medeiros, do Departamento de Gestão da Educação na Saúde/ MS. Alexandre fez um paralelo entre os locais das instituições de ensino na área da saúde e as regiões de atuação desses profissionais. “Se não tenho a possibilidade de me formar e me especializar na minha região, eu vou me formar em outro local e acabo me estabelecendo nessa região”, exemplificou Alexandre Medeiros.
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