Brasília, 23 de junho de 2014
Bahia começa a discutir, hoje, a saúde do trabalhador
Começa hoje e segue até o dia 25 de julho a 4ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da Bahia (4ª CEST), com o objetivo de discutir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e o dever do Estado.
Organizada pela Secretaria Estadual de Saúde Conselho Estadual de Saúde, a conferência envolve as nove macrorregiões da Bahia, com 259 delegados.
Todo o processo começou em maio, com diversos seminários que debateram o eixo principal da Conferência que é “Implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNST) no Estado da Bahia”.
Deste encontro em Salvador – que contará com painéis temáticos, plenárias, aprovação das propostas, atividade cultural – sairão os delegados que representarão a Bahia na etapa nacional da conferência, em Brasília, nos dias 10 a 13 de novembro.
Para o secretário de Saúde do Estado, Washington Couto, a 4ª CEST é muito importante, pois vai discutir políticas públicas que visam à prevenção e proteção do trabalhador e da trabalhadora.
A conferência é voltada para os trabalhadores e trabalhadoras dos setores formais, informais, domésticos, agrícolas, autônomos, servidores públicos, cooperativados, estagiários incluindo também os aposentados e outras representações da sociedade que pretendem contribuir na elaboração de estratégias e propostas coletivas de melhorias das condições de trabalho e promoção e proteção da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do estado.
Tenda Maria Felipa
Durante o 4ª CEST será instalada a Tenda Maria Felipa, espaço de encontro, mobilização, articulação educacional, cultural, artística e política, onde ocorrerão diálogos e debates de temas relacionados à proposta do evento.
O nome da tenda é em homenagem à corajosa Maria Felipa, que trabalhava como marisqueira na Ilha de Itaparica, mas que desempenhou papel importante na independência da Bahia. Possuía habilidade de capoeirista e liderava as “vedetas” (vigias da praia), um grupo composto por 40 mulheres, que entrou no acampamento do exército português, atacando os guardas e colocando fogo em 42 embarcações.
Waldemar Gadelha
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