Brasília, 8 de agosto de 2014
Conselheiros listam principais problemas e soluções para a saúde pública na Região Sul
Durante a Jornada Gilson Carvalho de Oficinas Regionais sobre Financiamento e os 25 Anos do SUS da região Sul, que ocorreu nos dias 8 e 9 de agosto em Curitiba/PR, os conselheiros de saúde elegeram três principais problemas da saúde pública em seus estados e elencaram as possíveis soluções na condição de gestor.
Conselheiros e conselheiras debatem problemas regionais de saúde pública. Foto: Hosyres/PR
Com a enumeração de problemas e soluções percebidas como regionais, os conselheiros e conselheiras puderam notar a consonância no conjunto dos obstáculos e suas deliberações.
Separados em dois grupos, Rio Grande do Sul e Paraná, os conselheiros listaram os seguintes problemas:
Principais problemas regionais de saúde pública |
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Rio Grande do Sul |
Paraná |
Problemas |
1) Financiamento: a receita do Conselho Municipal de Saúde (CMS) não acompanha o crescimento do PIB.
2) Atenção básica: há a necessidade de ter o horário de atendimento estendido e o cumprimento das normas e resoluções vigentes.
3) Regionalização e contratação: regulação dando-se atenção à referência e contrarreferência do profissional; assistência farmacêutica; assistência hospitalar pública regional. |
1) Financiamento: o problema do subfinanciamento.
2) Atenção básica: não priorização da atenção básica.
3) Quadro de funcionários: déficit de funcionários e sua carência em conhecimento sobre o SUS e suas dificuldades para atender a população. |
Soluções |
1) Financiamento: o gestor deve assumir seu papel e combater a corrupção e sonegação, investindo nas políticas públicas de saúde, discutindo a revisão dos incentivos fiscais, e realizando uma discussão macrorregional sobre financiamento.
2) Atenção básica: trabalhar com a equipe para realizar consulta com maior atenção ao paciente e possuir uma equipe multiprofissional.
3) Regionalização e contratação:realizar um pacto regional e regulamentação dos atendimentos dentro da complexidade; executar uma reunião macrorregional e pacto das ações que cada região deve assumir; deixar de apresentar dentro dos espaços de decisões papéis político-partidários e avançar para possuir caráter de saúde de Estado. |
1) Financiamento: cumprimento da LC 141/2012; renovação do quadro de conselheiros e conselheiras de saúde e sua capacitação.
2) Atenção básica: Cumprimento das pactuações.
3) Quadro de funcionários:contratação de novos profissionais e suas capacitações. |
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Rafael Bicalho
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