Brasília, 8 de março de 2015
A força da mulher no controle social
Muitos não sabem, mas o dia 8 de março de 1857 marcou a vida das mulheres em todo mundo. Nesta data, operárias norte-americanas de uma fábrica de tecidos localizada em Nova Iorque se uniram em greve para reivindicar melhores condições de trabalho e igualdade de salário com os homens. Em repressão ao movimento, as tecelãs foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Cerca de 130 delas faleceram no trágico episódio.
Em memória à força destas pioneiras da luta pelos direitos femininos, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, o 8 de março passou a simbolizar o Dia Internacional da Mulher. Somente 65 anos depois, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou, por meio de decreto, a data comemorativa.
Celebrado em vários países, o Dia Internacional da Mulher faz referência às conquistas sociais, políticas e econômicas da população feminina, que representa quase metade da população mundial. A data também marca a luta contra o preconceito e a desvalorização da mulher, incentivando o debate contínuo sobre a reafirmação do papel das mais de três bilhões de mulheres espalhadas pelos vários continentes.
No Conselho Nacional de Saúde (CNS), a luta feminina também ganhou força ao longo dos anos, com aumento da participação de entidades que militam na defesa da assistência integral à saúde da mulher. Em 2012, pela primeira vez, o CNS passou a ser presidido por uma mulher. Representante do segmento de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a conselheira nacional Maria do Socorro de Souza foi eleita para o mandato de 2013/2015.
A composição atual do colegiado (triênio 2013/2015) agrega, entre os membros titulares e suplentes, representantes da Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama); da União Brasileira das Mulheres (UBM); do Fórum Nacional de Mulheres Negras (FNMN); da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB); da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL); da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); e da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Mulheres na 15ª CNS – Como reforço à participação feminina nos espaços de debate e deliberação para construção das políticas públicas, o Pleno CNS aprovou, no Regimento da 15ª Conferência Nacional de Saúde, a paridade de gênero como critério de equidade. Assim, em cada delegação estadual pelo menos 50% dos participantes devem ser mulheres.
Equipe de Comunicação do CNS
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