Brasília,
27 de abril de 2017
Movimento sindical deve trazer para si a defesa do SUS, defende presidente do CNS
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Santos, convocou nesta quinta-feira (27) “o movimento sindical a trazer para si a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e do direito constitucional à saúde”. Ronald participou de ato da Força Sindical alusivo ao 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. O evento foi realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e contou com mais de sessenta organizações sindicais.
“Os movimento sindical precisa inserir a defesa do SUS em sua lista de prioridades”, disse Ronald, ao destacar que os trabalhadores “são os maiores prejudicados pela asfixia financeira promovida contra o SUS pelo atual governo”, afirmou o presidente do CNS.
Ronald acrescentou que as reformas encaminhadas pela base governista ameaçam fortemente a qualidade de vida dos trabalhadores. Ele lembrou que o estado de saúde de uma pessoa é resultado de vários determinantes sociais, como emprego, salário, moradia, acesso a saneamento básico, aposentadoria, lazer, entre outros.
O presidente do CNS, em seu discurso, também prestou homenagem às vítimas de acidentes e doenças do trabalho. No ato, ele estava acompanhado do conselheiro nacional de saúde, Fernando Pigatto, representante da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam).
Mariana-MG
Há exatamente um ano, em 27 de abril de 2016, o CNS também prestou homenagem às vítimas de acidentes e doenças do trabalho. Na ocasião, conselheiros nacionais de saúde participaram, em Mariana (MG), do Seminário Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora: Desafios e Perspectivas.
Durante o evento, foram lembradas as 19 pessoas mortas durante a tragédia de Mariana, ocorrida em novembro de 2015, quando o rompimento da barragem da empresa Samarco despejou toneladas de dejetos de mineração no Rio Doce.
"Foi nesta terra que o Brasil começou a lutar por sua independência. Aqui, foram criadas as primeiras escolas superiores do nosso país. A luta pelas vítimas da tragédia precisa ser constante e o Conselho luta ao lado dos trabalhadores pela justiça", afirmou Ronald Santos na ocasião.
Jorge Vasconcellos
Assessoria CNS |