I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social

Palestrantes destacam avanços do Brasil na defesa da seguridade social


Quais as possibilidades para se pensar desenvolvimento social e econômico associados, de forma a contribuir para a superação da pobreza e das desigualdades? Este foi o questionamento que norteou um dos debates do terceiro dia da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social. Gestores, trabalhadores e usuários de serviços de proteção social de diversos países participaram da discussão, que contou com palestrantes do Brasil e da Espanha.

De acordo com Lindolfo dos Santos Neto, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, o fortalecimento do mercado interno, com melhorias na economia e força de trabalho, maior número de contratações e a queda da informalidade são fatores de relevância na discussão sobre a defesa da seguridade social. “Nesse aspecto o País tem avançado consideravelmente, apesar do cenário de crise no mundo e da guerra cambial promovida pelos Estados Unidos”, frisou Lindolfo.

Representando os movimentos sindicais da região do País Basco, na Espanha, Rafael Izquierdo também destacou o esforço do Brasil no sentido de fortalecer os serviços de seguridade social. “Pelos relatos que escutamos nesses três dias de Conferência, observa-se que o desenvolvimento econômico do país nos últimos anos refletiu diretamente na ampliação da cobertura desses serviços. Também é perceptível o fato de que a vontade política foi fator decisivo para isso”, afirmou Izquierdo.



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