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PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 11 de maio de 2009

 

 

 

Jovens promovem ato público contra avanço da hanseníase no País
Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países com incidência da doença

 

 

           Cerca de 120 jovens de vários estados vão ocupar o gramado do Congresso Nacional, no próximo dia 13 (quarta-feira), às 10h30, para alertar parlamentares e autoridades públicas para a alta incidência de hanseníase, em especial em pessoas de até 15 anos. O Brasil é hoje o primeiro no mundo em prevalência da doença, com 21,94 casos a cada 100 mil habitantes. No segundo lugar aparece o Nepal próximo dos 10 casos por 100 mil.

 

           Durante o “Ato de Alerta: um Mapa da Hanseníase no Brasil”, os jovens irão estender um painel de 30x30m no gramado do Congresso, do artista plástico de renome internacional Siron Franco – que participará do protesto. O painel irá apontar a incidência da hanseníase, por Município, em menores de 15 anos, nos últimos cinco anos.

 

           “É uma calamidade pública o crescente diagnóstico de hanseníase entre os jovens. É um problema muitas vezes ignorado, negligenciado, esquecido”, critica o jovem participante do ato e membro do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Corrêa. O Morhan é um movimento social que, há 27 anos, atua pela eliminação da doença no País e contra o preconceito.

 

Outras participações

 

           No mesmo dia (13), às 9h30, os jovens irão participar de uma reunião no Conselho Nacional de Saúde. E às 14 h,  no Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, participarão do debate sobre “Cultura de Paz e Não Violência” que acontece durante o Encontro Anual do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).

 

           Na ocasião será distribuído um panfleto aos gestores de saúde, cobrando o empenho de gestores e legisladores na implementação de estratégias para o enfrentamento da doença, já que há garantia doabastecimento do remédio fornecido gratuitamente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), da notificação junto ao Ministério da Saúde dos casos,  a qualificação dos profissionais de saúde, além de alertar para a necessidade de estruturação da média e da alta complexidade no tratamento da hanseníase.

 

Entenda a Hanseníase

 

           É uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele provocando danos severos. Ela é transmitida pelo ar. A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de Hanseniase  em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).

 

           Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, apenas 5%. Acredita-se que isto deva-se a múltiplos fatores, incluindo a genética individual. Pessoas que já foram tratadas não transmitem mais a hanseníase.

 

           Sintomas - Um dos primeiros efeitos da hanseníase, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.

 

           Na maioria dos casos aparecem manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose).

 

Agenda

Ato de Alerta: um mapa da hanseníase no Brasil

Às 9h30 – Conselho Nacional de Saúde

Local : 1º andar do predio anexo do Ministério da Saúde

Às 10h30 – Gramado do Congresso Nacional

Às 16h – Encontro Nacional do Conasems

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães

 

Contato:

Cláudia Silveira – 21 – 9894-3435 (Rio de Janeiro)

Andréia Araújo  - 61 – 99156584 (Brasília)

 

 

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