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Brasília, 16 de setembro de 2009

 

 

Caravana do DF promove debates em defesa do SUS

 

 

        A 12ª etapa da Caravana em Defesa do SUS, realizada nesta terça-feira (15), permitiu o debate sobre o Sistema Único de Saúde entre gestores nacionais e locais, usuários e trabalhadores. Após a solenidade de abertura, foi composta a mesa de painéis, sob coordenação da Conselheira Nacional, Maria do Socorro de Souza.

 

        O primeiro painel foi apresentado pelo Presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, com o tema “Avanços e Desafios do SUS”.  Em sua fala, o Presidente do CNS apontou um dos equívocos hoje enfrentados pelo SUS ao afirmar que “não temos um sistema de saúde, e sim um sistema para tratar de doenças”. Para Francisco Batista Junior, o mundo ideal seria a existência de uma equipe multidisciplinar para tratar de hipertensão, por exemplo, com profissionais de cardiologia, nutrição, psicólogos, entre outros. Na oportunidade, Batista Junior apresentou as propostas defendidas pelo CNS para melhorar os serviços do SUS, entre as quais se destacam a carreira única da saúde para corrigir distorções, com a responsabilização dos três níveis de governo e a obrigatoriedade do serviço civil em saúde para os profissionais que se formarem em universidades públicas.

 

        Ao defender a proposta do reconhecimento do SUS como Patrimônio Cultural Social Imaterial da Humanidade, na Caravana em Defesa do SUS do Distrito Federal, o Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves, disse que o SUS tem história para pedir esse reconhecimento “por que um sistema organizado para 190 milhões e que todos usam não pode ser um patrimônio?”, questionou. Antônio Alves também destacou o desafio de qualificação dos Conselhos de Saúde e afirmou que o Conselheiro não é de si próprio, é de um segmento e deve buscar o debate para depois levar seu fruto adiante.

 

        No painel local, Fernando Antunes, Secretário Adjunto de Gestão da Secretaria de Saúde do DF, afirmou que a política de saúde que todos precisam está no inconsciente coletivo, mas que para gerir as ações é muito mais complexo. De acordo com Antunes, a saúde no DF está sendo reorganizada, “o sistema está sendo reorganizado sob a premissa de que a saúde pode ser estatal e/ou pública. Estamos investindo em tecnologia, engenharia e descentralização para que todos os Diretores de hospitais possam ter autonomia, inclusive financeira, para poder gerir. Na nossa concepção precisamos cumprir a Constituição de que a saúde é um direito de todos”, explicou.

 

        A representante do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Mariângela Delgado, reconheceu que apesar dos inúmeros avanços, a saúde local caminha para a privatização. “Como médica sanitarista dói ver o governo investir o dinheiro da saúde no banco”, lamentou. A Conselheira Maria do Socorro disse esperar que a Caravana em Defesa do SUS do DF entre para a história e seja ampliada para as favelas, vilas, acampamentos e assentamentos. Socorro ressaltou também a importância da mobilização no Congresso pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29.

 

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