Brasília, 02 de julho de 2010

Abertura da I Fenagep atrai mais de mil pessoas

     A primeira Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (I Fenagep) foi aberta nesta quarta-feira (30), no auditório da Expo Brasília, em Brasília. A cerimônia contou com a participação do secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antonio Alves de Souza, da secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit e do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, entre outras autoridades. No total, mais de mil pessoas acompanharam a cerimônia.

     Para Antonio Alves, a realização da feira é um marco na história do Sistema Único de Saúde (SUS). “A gestão participativa é um ato de delegação de poderes, que exige desprendimento total do administrador na hora de compartilhar essas competências”. O secretário ressaltou que nos 22 anos do SUS foram poucas as experiências de gestão participativa, e que o quadro começou a mudar no atual governo do presidente Lula. “Daqui a 20 anos tenho certeza que os organizadores terão mais facilidade para realizar a vigésima edição da Fenagep. Ela já vai fazer parte da rotina do SUS”, explica Alves. Para ele, o processo atual é de construção da história. “Fazemos estas ações em um momento estratégico, em que o SUS precisa de nosso apoio, devido às ameaças externas daqueles que não querem que o sistema funcione devidamente”.

Conquistas

A Secretária Executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit, afirmou que a participação da sociedade na gestão do SUS era algo impensável até pouco tempo atrás. “Tenho muita alegria de ver esta plateia de gestores aqui. Vejo a sociedade participando da gestão do SUS e isso é uma marca da gestão do governo Lula”. A secretária também destacou os números positivos alcançados pelo Ministério na atual gestão do ministro José Gomes Temporão. “Temos números expressivos, em programas como o Brasil Sorridente, o SAMU, a Saúde da Família, mas é preciso fazer muito mais. O SUS tem que ser a melhor opção para os brasileiros. Essa é a construção que temos que fazer em parceria com a sociedade”.

Nova Ordem

O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, disse que o evento aponta para uma nova ordem social. Ele chamou a atenção para as dificuldades encontradas para a participação da sociedade na gestão do SUS. “É preciso ter em mente o caráter autoritário ainda presente neste País. Mesmo assim, temos que reconhecer os avanços e ter a consciência de fazer mais. Temos que avançar sobre os limites históricos do Brasil”. Batista citou exemplos de dificuldades encontradas pelos Conselhos Municipais de Saúde e apesar dos entraves enfrentados no dia a dia, fez um balanço positivo do momento. “Mesmo com resistências, as experiências apresentadas aqui na I Fenagep nos mostram que a democracia pode acontecer efetivamente”.