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Brasília, 05 de dezembro de 2010

 

Painelistas discutem desafios do controle social

 

 

        Participantes de três continentes discutiram ontem (3) os obstáculos que dificultam o controle social em busca de sistemas universais de seguridade social, durante a I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, em Brasília.

 

        Tchanile Falilatou, líder da rede de segurança para pacientes da África, comentou sobre a experiência exitosa em seu país, o Togo. "Nós temos muitos problemas na África, principalmente com a higiene nos hospitais. No Togo, estabelecemos parcerias com o governo e trabalhamos intensamente para mobilizar a sociedade em busca de uma seguridade social universal". Tchanile destacou avanços como a gratuidade de cesarianas para as togolesas, e também a distribuição de remédios para o combate a Aids.

 

        O segundo passo na visão de painelista é mobilizar nações vizinhas para a organização de movimentos sociais. "Começamos pelas colônias francesas e em países como a Costa do Marfim, Burkina Fasso e Senegal, e já é possível verificar avanços".

 

Vigilância Permanente

 

        O representante francês Pierre Saglio, da organização ATD quarto mundo, afirmou que as conquistas das populações pobres nunca são definitivas. "Sempre temos que ficar em alerta. Em todos os momentos tentam derrubar as nossas conquistas, é fundamental que o controle social seja forte".

 

        Para ele, fica clara a lição de que as mudanças profundas na sociedade só ocorrem após forte mobilização social. "É preciso que os movimentos sociais se organizem e lutem por direitos para que exista uma ação política correspondente". Saglio relatou o trabalho da ATD, que luta para a erradicação da miséria no mundo, e disse que as lutas na França foram valiosas para ensinar experiências aos movimentos sociais.

 

Unificação dos Movimentos

 

        Vinaya Kumar, membro do grupo de trabalhadores informais da Índia, relatou as dificuldades de organizar um movimento social em um país onde há uma forte segmentação de reivindicações. "Instituições internacionais financiam estes movimentos, mas fazem de forma desarticulada, fica difícil organizar a população na luta por sistemas de seguridade social".

 

        Kumar disse que além desse problema existe uma forte disputa social entre classes. "Esses conflitos se manifestam na hora da formação das leis. Outro problema é que grande parte dos empregos são informais, e nossa legislação não atende esse grupo".

 

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