Home Links Úteis Fale Conosco

O CONSELHO
Apresentação
Histórico
Composição
Estrutura Organizacional
Regimento Interno
img Fluxo de trabalho
Comissões
Expediente
 
ATOS NORMATIVOS
img Resoluções
Recomendações
Moções
Legislação
 
REUNIÕES DO CONSELHO
Calendário
Pauta
Atas
 
BIBLIOTECA
Revista
Informativos
Livros
Relatórios
 
EVENTOS DE SAÚDE
 
PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 11 de junho de 2011

 

Participação social e políticas públicas voltadas para o SUS são temas de debates em Oficina






        

img

        Gestores, trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se reuniram nesta segunda-feira (11) durante o XXVI Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde para participarem da II Oficina de Participação Social - Fortalecimento a Gestão do SUS. Temas como Educação Permanente para o Controle Social e o Pacto em Defesa do SUS também foram debatidos pelos mais de 150 participantes sendo 87 gestores municipais.

 

        O conselheiro nacional do Conselho Nacional de Saúde e representante do Conselho Nacional de Secretárias Municipais de Saúde (CONASEMS), José Eri de Medeiros, realizou a abertura dos trabalhos. Logo no início ele ressaltou a necessidade da repolitização do debate da Reforma Sanitária Brasileira com o objetivo de levar à população brasileira melhor entendimento sobre o Sistema Único de Saúde. “É preciso trazer essas discussões novamente para explicar que o Sistema vai além do atendimento médico ou de profissionais de saúde, mas se trata de um direito de cidadania”. Medeiros falou ainda sobre a proposta de financiamento tripartite que atenda as demandas da sociedade tanto no quesito qualificação como distribuição de recursos.

 

        Em seguida, o conselheiro convidou o diretor do Departamento Geral de Ouvidorias do SUS do Ministério da Saúde, Luiz Bolzan, para fazer uma breve reflexão sobre a amplitude da política pública do SUS. “O Sistema é a principal política distributiva do Brasil e que aproxima as três esferas de governo da população. O SUS também é gerador de trabalho e renda e é responsável por cerca de 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB)”, apontou.

 

        Bolzan frizou ainda a participação social como estratégia de fortalecimento, desenvolvimento e estruturação do SUS e ressaltou a realização das conferências de saúde como espaços democráticos e participativos fundamentais para esse processo. “Atualmente estão sendo realizadas as etapas municipais e estaduais como preparatório para a 14ª Conselho Nacional de Saúde e esse movimento de articulação é essencial para o fortalecimento da participação e controle social, além de levar até o gestor o que a população tem para dizer e necessita na área de saúde”.

 

img

        Os conselheiros Pedro Tourinho e Ruth Bittencourt fizeram um resgate histórico sobre a construção dos movimentos sociais e do controle social no Brasil. Além disso, falaram sobre a necessidade de mudança de mentalidade sobre o significado de interesse público tendo em vista a ampliação dos espaços de participação. “O desafio é reconhecer a saúde como interesse comum sobre interesses particulares. É também envolver as bases e minorias nesse processo de articulação como lideranças de comunidades quilombolas e de movimentos LGBT, por exemplo”, afirmou Ruth Bittencourt.  Para o conselheiro e representante dos usuários do SUS, Pedro Tourinho, uma nova aliança em defesa do SUS deve ser criada a partir do envolvimento de forma integral de todos os segmentos da sociedade.

 

        De acordo com Bittencourt, o Conselho Nacional de Saúde tem papel principal no envolvimento da sociedade e para isso a entidade vem desenvolvendo trabalhos de educação permanente com objetivo de qualificar e capacitar conselheiros para que se tornem multiplicadores em defesa da saúde.

 

        Ao final, os debatedores e conselheiros nacionais, José Naum e Liorcino Mendes, fizeram algumas contribuições. Naum levantou alguns desafios que gestores precisam superar como a conduta ética na execução das políticas públicas. Apontou ainda enfrentamentos dos administradores municipais e estaduais frente ao setor privado e aos interesses de organizações sociais.  Já Liorcino Mendes destacou a discussão da pluralidade de usuários do SUS como item que precisa ser ressaltado na elaboração de políticas públicas de saúde. “Hoje qualquer pessoa com ou sem documento é atendido pelo SUS. O Sistema é universal, mas precisamos ampliar mais os serviços de forma que atenda a pluralidade dos usuários existentes”, afirmou.

 

        As sugestões e experiências dos participantes colhidas durante a oficina foram reunidas em uma Carta com o objetivo de auxiliar os gestores municipais e estaduais no processo de fortalecimento do controle social no SUS.

Voltar 
 

Equipe de Comunicação do CNS
Fone: (61) 3315-3576/3179
Fax: (61) 3315-2414/3927
e-mail: cns@saude.gov.br
Site: www.conselho.saude.gov.br

 

Conselho Nacional de Saúde - "Efetivando o Controle Social".
Esplanada dos Ministérios, Bloco “G” - Edifício Anexo, Ala “B” - 1º andar - Sala 103B - 70058-900 - Brasília, DF

I