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Brasília, 08 de outubro de 2012

 

CNS discorre sobre vigilância em saúde no enfrentamento à AIDS e gripe A

 

        O Conselho Nacional de Saúde (CNS) tratou, na tarde desta quinta-feira (8), sobre a vigilância em saúde em relação a dois vírus que atingem a população brasileira, o HIV causador da Aids e a Influenza A H1N1, responsável pela chamada gripe A.


        No debate foi realizado uma avaliação geral sobre como o Brasil tem enfrentado e implementado ações de combate a essas doenças, os desafios a serem superados, bem como a importância do controle social e da sociedade civil organizada junto aos gestores, de forma a fortalecer a rede de prevenção.


        Sobre a epidemia da Aids, os dados levantados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) apontam que 0,6% da população no Brasil estão infectadas com o vírus. De acordo com o secretário da SVS, Jarbas Barbosa, o Brasil tem investido na compra de medicamentos antivirais e na produção de drogas em laboratórios nacionais.


        Segundo ele, dos 21 remédios distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente, dez já são produzidos no Brasil. Barbosa afirmou ainda, que além da compra de medicamentos, a pasta trabalha para fixar um recurso fixo destinado a todas as ações de vigilância e prevenção de doenças com o intuito de ampliar as possibilidades de financiamento.


        “Além do piso fixo que deverá ser de um bilhão e 200 milhões de reais, também vamos ter um incentivo de qualificação para a vigilância de doenças. Nesse sentindo verificaremos as ações que qualifiquem essas atividades e os municípios que aderirem vão receber um reforço financeiro. Precisamos de instrumentos únicos de qualificação e monitoramento das atividades desenvolvidas”, ressaltou.


        De acordo com o coordenador da Comissão Intersetorial para Acompanhamento das Políticas em DST/AIDS (CIADAIDS) do Conselho Nacional de Saúde, Carlos Alberto Duarte, o movimento Aids observa que nos últimos anos a epidemia da doença tem mudado em relação à visão que se tinha no final dos anos 80 e inícios dos 90.


        Segundo o conselheiro, “existe hoje a necessidade de se traçar um quadro mais específico sobre a epidemia da Aids no Brasil, especificamente diante das realidades sociais vividas pelas pessoas que contraíram a doença”. “Devemos definir um novo significado para a epidemia de Aids e trabalhar sobre estas constatações. Além disso, necessitamos de ações exclusivas destinadas a essas populações que são bastante vulneráveis e, acima de tudo, levar em consideração a discriminação e a morte civil que sofrem as pessoas com o vírus HIV”, defendeu.

 


Gripe A


        Desde o surto ocorrido em 2009, que matou mais de 100 pessoas no México, e, em pouco tempo, 2.384 casos e 42 mortes foram registrados na América do Norte, Europa e América Latina, o Brasil tem adotado medidas para combater a Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como a gripe A, uma das causas mais comuns da gripe em humanos.


        Como medida prática, campanhas de vacinação destinada a grupos de risco, como gestantes e crianças, são realizadas no País anualmente. Em 2012 foram distribuídas 36.743.151 doses da vacina em todos os estados brasileiros.


        De acordo com Jarbas Barbosa, a secretaria tem realizado balanços com os estados sobre o enfrentamento à doença com maior prevalência no inverno. Estados como Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS) apresentaram este ano um número maior de casos que resultaram em 28 óbitos em SC e 52, no RS.


        Entre as causas para o aumento, podemos listar a demora na procura de atendimento, doenças e condições já pré-existentes como cardiopatias e obesidade e o início tardio do uso do medicamento. “Sabemos que podem ocorrer surtos localizados no próximo ano e para prevenir isso vamos ampliar a campanha de vacinação dos grupos prioritários”, afirmou.

 

        Ao final do item, os conselheiros aprovaram uma resolução sobre o financiamento para a implementação do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e uma recomendação que dispõe a respeito da construção de uma análise nacional da epidemia considerando as realidades diversificadas dos estados e municípios brasileiros.

 

Karla Lucena

karla.lucena@saude.gov.br

Assessoria de Impresa do CNS

 

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