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EVENTOS DE SAÚDE
 
PLENÁRIA DE CONSELHOS
 

Brasília, 20 de dezembro de 2012

 

Agradecimento aos segmentos, entidades, amig@s e companheir@s de luta

 

        Ainda sob o efeito de grande emoção, agradeço sinceramente a grande vitória que tivemos no último dia 13 de dezembro de 2012, quando da proclamação do resultado das eleições, que conduziu à presidência do Conselho Nacional de Saúde uma mulher comprometida com o campo e árdua defensora do Sistema Único de Saúde.

 

        Apesar de não ser adepta da cultura política de tudo se resolver no voto e de reforçar hierarquias, o resultado eleitoral expressa a democracia participativa que até então conseguimos construir no CNS. O livre direito individual de escolha e a vontade coletiva prevaleceram.

 

        Vale destacar que minha participação nesse pleito só foi possível porque houve o apoio e o compromisso coletivo da direção da Contag, de que devemos fortalecer no país as formas mais democráticas de participação e de controle social nas políticas públicas. Porque houve - pelas mãos, mentes e corações de muit@s companheir@s - a certeza de que é necessário ousar e de que é possível mudar. Porque houve da parte dos outros dois candidatos, Clóvis e Jorge, respeito e compromisso mútuos. Porque houve maturidade, disposição de diálogo e compromisso entre todos os segmentos.

 

        Nossa candidatura foi forjada no entendimento de que a sociedade brasileira é plural, o Estado é laico, a saúde é dever do Estado e direito de todos e todas, e de que a pauta da saúde deve ter a cara do povo brasileiro, ou seja, diversa e cidadã. Nosso compromisso é representar e defender dignamente, sem distinção, cada segmento e entidade que, legitimamente, acreditam num projeto coletivo de SUS e num projeto nacional de controle social autônomo, diverso, democrático e deliberativo.

 
        Há muita dispersão do controle social na saúde. A ordem e o formato institucional historicamente estabelecidos mostram sinais de esgotamento. Precisamos resgatar e afirmar o sentido político de fazer controle social na saúde, que é partilhar poder nas decisões de modo a avançar na garantia do direito à saúde e consolidação do SUS.

 

        Queremos ousar no sentido de tornar as ações do CNS mais descentralizadas, itinerantes, interativas junto ao povo e com os demais conselhos de saúde, articulado com outros conselhos de políticas públicas, bem como com órgãos de controle externo e interno, marcadamente propositivo e que resgate a saúde sob os princípios da Reforma Sanitária, pautada nas necessidades sociais e interesses públicos da sociedade brasileira.

 

        Os desafios do controle social do SUS são os mesmos do SUS, e para além do SUS. Hoje o SUS centraliza suas ações na assistência à saúde e atua de forma isolada enquanto setor e política pública. No nosso entendimento, o controle social deve propugnar uma agenda intersetorial que incida sobre todos determinantes e condicionantes da saúde. É mais desafiador porque se propõe a romper com dicotomias e contradições históricas da saúde pública brasileira.

 

        Será, portanto, necessário atualizarmos e ampliarmos nossa agenda política, articulando-a com uma estratégia formativa permanente, que oriente e articule, de forma planejada e participativa, nossa atuação e as demais instâncias do controle social.

 

        Não poderia deixar de mencionar que a nossa vitória já está registrada na história. O triênio 2012/2015 para o CNS foi construído com novas e relevantes participações no segmento dos usuários, como por exemplo, a Articulação Nacional de Transgêneros (Antra), o Movimento Nacional de População de Rua e o Movimento Popular de Saúde. Já no segmento dos profissionais de saúde, é com grande satisfação, que recebo o retorno ao CNS da representação dos profissionais da área médica, bem como a ampliação da comunidade científica em nosso colegiado.

 

        Também não poderia deixar de fazer remissão à nova composição da Mesa Diretora, que neste novo triênio, assim como a pauta da saúde, está mais diversa do que nunca. Responsável direta pelos processos políticos para deliberação do Pleno, a Mesa do CNS em sua nova gestão, contará com a importante colaboração de Arilson da Silva Cardoso, do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Luiz Odorico Monteiro de Andrade, do Ministério da Saúde (MS) Geordeci Menezes de Souza, da Central Única de Trabalhadores (CUT), Carlos Alberto Ebeling Duarte, do Movimento Nacional de Luta Contra Aids, Edmundo Dzuawi Omoré, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Ronald Ferreira dos Santos, da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e Nelcy Ferreira da Silva, do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN).

 

        Por fim, estou certa de que nossa gestão, enquanto Mesa Diretora, mobilizará outros segmentos e setores a participar de forma mais efetiva desse espaço.

 

        Nós, mulheres, vamos somar forças para mudar esta página da história.

 

        Contem conosco, que nós contaremos com vocês!

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