Brasília, 3 de junho de 2014
CNS debate a regulação da força de trabalho para o SUS no XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
No segundo dia do Seminário ”25 anos do SUS e os Desafios para a 15ª Conferência Nacional de Saúde” o tema de debate é a participação social na regulação da força de trabalho para o SUS.
Maria Helena Machado, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (ESPN – Fiocruz) apresenta um panorama acerca das profissões de saúde, suas principais características e sua regulação.
Em sua exposição, a pesquisadora apresenta conceitos que diferenciam trabalhadores e profissionais de saúde, sendo os primeiros aqueles que possuem formação específica na área de saúde e os segundos os que atuam na saúde, independente da formação. Segundo Maria Helena, o uso desses conceitos é útil para a gestão do trabalho e da educação, especialmente na definição de carreiras.
Maria Helena Machado discursa. Foto: Luiz Parahyba/CNS
Ivone Cabral, conselheira nacional de saúde e representante da Associação Brasileira de Enfermagem, apresenta uma perspectiva dos marcos regulatórios das profissões de saúde. Ela afirma: “A gestão do trabalho em saúde é estruturante para viabilizar o SUS, é preciso incluir esse tema na agenda política do governo, propondo políticas de gestão e estruturação do trabalho em saúde, para garantir melhor qualidade dos serviços.”
A área da saúde abrange mais de 3 milhões de trabalhadores, sendo que metade é composta por profissionais de enfermagem. Apesar do fato de a saúde ser um bem essencial à sociedade, essas profissões ainda têm várias questões a serem enfrentadas, como a reestruturação do processo de trabalho e recomposição de equipes com foco na multiprofissionalidade, a maior geração de novos postos de trabalho e um maior rigor nos aspectos regulatórios das profissões.
Natália Pires
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