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Brasília, 9 de outubro de 2014

 

 

Secretário do MS garante ao Conselho Nacional de Saúde que o Brasil está seguro para controle do vírus Ebola

 


        O Conselho Nacional de Saúde (CNS) discutiu, nesta quinta-feira (9), a situação e medidas de preparação para cuidados com o Vírus Ebola. O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, apresentou todas as medidas tomadas pelo Governo Federal em parcerias com as Secretarias de Saúde dos Estados, para evitar proliferação do Vírus Ebola. Ele garantiu que o Brasil está seguro para o controle do Vírus, e apresentou as medidas de manejo para eventual caso de suspeita do Vírus no país.

 

Dr. Jarbas Barbosa, Secretário de Vigilância em saúde


        De acordo com o Secretário, mesmo considerando o risco muito baixo de introdução da doença pelo Vírus Ebola no Brasil, o Ministério da Saúde vem adotando uma série de medidas para preparação frente à entrada eventual de ocorrência no país. Ele disse ainda que há uma central telefônica gratuita 24 horas para informar e orientar sobre a doença, o número é 0800-644-6645.


        O Ministério da Saúde já definiu dois hospitais de referência, o Instituto Nacional de Infectologia, no Rio de Janeiro e o Hospital Emílio Ribas em São Paulo, além das parcerias com hospitais referências nos estados para garantir testes rápidos e transporte aéreo para casos suspeitos.


        A presidenta do CNS, Maria do Socorro de Souza, afirmou que o respeito a Constituição e a eficiência do Sistema Único de Saúde garante a segurança do Brasil para evitar a entrada do Vírus Ebola.


        Já foi Instalado o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) com participação de diversas áreas do Ministério da Saúde com reuniões duas vezes por semana para discussão de fluxos, procedimentos, definição de necessidades e busca de alternativas com o intuito de fortalecer a resposta rápida do Brasil frente a um caso importado de Ebola no país. Também foi convocado o Grupo Executivo Interministerial para Emergências em Saúde Pública. Estão sendo realizadas videoconferências semanais com todos os Estados para divulgação dos materiais técnicos elaborados e retirada de dúvidas.

 

Plenário do CNS

 

        Outros documentos técnicos já foram elaborados entre eles o Plano de contingência do Ebola, Protocolo de vigilância e manejo de casos suspeitos de doença pelo Vírus, Plano de comunicação de risco para DVE, Procedimento operacional padrão para acionamento da equipe de resposta rápida, Guia de orientação para atendimento e remoção de pacientes com suspeita e/ou caso confirmado de Ebola para os profissionais do atendimento pré-hospitalar, Orientações para manejo de pacientes com suspeita da febre do Ebola, Definição de padrões para equipamentos de proteção individual e outros.

 

        Segundo Jarbas, o período de incubação que é o tempo decorrido entre a exposição a um organismo patogénico e a manifestação dos primeiros sintomas pode variar de 2 a 21 dias e não acontece a transmissão durante o período de incubação. A transmissão ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato direto com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou do contato com superfícies e objetos contaminados.

 

        Os sintomas da doença são: febre (superior a 38°C), dor de cabeça, fraqueza, diarreia, vômitos, dor abdominal, inapetência, odinofagia, manifestações hemorrágicas.

 

        Jarbas afirmou que os pacientes graves necessitam de cuidados intensivos e não existe tratamento específico nem vacina aprovada para o uso em seres humanos ou animais.

 

        Segundo informações apresentadas, essa é a maior epidemia de Ebola da história. Há risco de disseminação para outros países, especialmente povos vizinhos. O risco de transmissão por viajantes internacionais existe, mas é muito baixo, a melhor proteção para o mundo é preparar e conter na fonte.

 

        Os países com transmissão disseminada e intensa de Ebola são Guiné, Líbéria e Serra Leoa. Já foram confirmados 8.011 casos e 3.857 óbitos, de acordo com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

Recomendações da OMS - Não deve haver proibição geral de viagens ou de comércio internacional com os países afetados. Os países com transmissão do Ebola devem realizar a triagem de saída de todas as pessoas nos aeroportos internacionais, portos marítimos e principais cruzamentos. Casos confirmados devem ser imediatamente isolados e tratados em um Centro de Tratamento de Ebola e nenhuma viagem nacional ou internacional deverá ser feita até que dois testes de diagnóstico especifico para Ebola, com intervalo de 48 horas, apresentem-se negativos.

 

Mais informações – www.saude.gov.br/svs

 

 

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